quinta-feira, 24 de maio de 2012

A Fotografia Amazônica de George Huebner de Andreas Valentin

A Fotografia Amazônica de George Huebner

de Andreas Valentin


Número de Páginas: 312

Acabamento: brochura Medidas: 17 x 21


Mais um grande trabalho de registro historico da fotografia no Brasil. Uma obra mais do que recomendada digna das estantes dos amantes da historia e da fotografia.(E.C.)


O LIVRO
Huebner foi um verdadeiro artista da câmera, talentoso como poucos entre os que costumamos chamar de fotógrafos viajantes, estes artistas aventureiros, comerciantes ou pesquisadores que abraçaram a atividade fotográfica e fizeram dela um modo de documentar e capitalizar suas viagens. Saindo de seus países de origem, percorreram os quatro cantos do mundo e foram responsáveis pela divulgação da imagem da civilização industrial entre os povos ditos “primitivos”, bem como por apresentar aos europeus as imagens dos tipos humanos e lugares exóticos por onde passaram.
Acompanhando sua trajetória entre a cidade alemã de Desden, onde Huebner nasceu, e a Amazônia, lugar que escolheu para fixar residência, Andreas Valentin nos apresenta os achados de uma extensa e rigorosa pesquisa sobre essa personagem inquieta e empreendedora que, durante o período de prosperidade econômica da Amazônia, dirige o estúdio fotográfico de maior sucesso na região: a casa chamada “Photographia Allemã”. Por lá passaram todos os tipos de pessoas e classes sociais que compunham a sociedade manauense: da elite local à população nativa – enquanto a primeira garantia o sustento do seu negócio, a segunda parecia representar o seu principal objeto de interesse –, o que demonstra a flexibilidade das interações sociais de Huebner, além, é claro, da crescente inserção da fotografia na rede de trocas e valores simbólicos da sociedade da época. Assim o fotógrafo investiu na produção de uma documentação fotográfica que alcançou o reconhecimento da comunidade científica européia, graças à rede de colaboração que Huebner conquistou ao longo dos anos e na qual o fotógrafo, alçado ao status de pesquisador naturalista, fazia circular suas imagens com finalidade de divulgação, catalogação, ilustração e objeto de pesquisas.


um lançamento



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