A alegria de dançar de mãos dadas em meio à natureza e o incentivo à meditação estão entre as propostas da edição de danças circulares que acontece neste domingo (4), das 10h às 11h, no Centro de Criatividade de Curitiba (Parque São Lourenço). O encontro tem entrada franca e é aberto a todos os interessados em promover a interação física, mental e emocional por meio da dança.
Comandadas por Ana Paula Cervellini, as danças circulares serão realizadas ao longo do ano, no primeiro domingo de cada mês. Formada em Musicoterapia pela FAP – Faculdade de Artes do Paraná e com pós-graduação em Psicologia Corporal, Ana Paula explica que qualquer pessoa pode participar de uma roda de danças circulares, sem limite de idade, experiência anterior em dança ou outros requisitos. “As danças circulares levam ao desenvolvimento da atenção, da coordenação motora e da expressão corporal, além de permitir o contato com diferentes tradições e diminuir o estresse”, ressalta a professora.
Desenvolvidas em roda, de mãos dadas e com passos simples, as danças circulares proporcionam uma meditação em movimento, com alegria e leveza. No repertório estão danças tradicionais de diversas culturas e também
danças coreografadas.
História – As danças circulares, também chamadas de sagradas ou dos povos, sempre estiveram presentes na história da humanidade –nascimento, casamento, plantio, colheita, chegada das chuvas, primavera, morte – e refletiam a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas.
O desenvolvimento das danças circulares na atualidade deve-se ao alemão Bernhard Wosien (1908 – 1986), bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, que nas décadas de 50/60 percorreu o mundo recolhendo e resgatando as danças de diferentes povos. Em 1976, Wosien visitou a Fundação Findhorn (Escócia) e, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores, ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças folclóricas para os residentes.
Bernhard descobriu que, por meio das danças de roda, as pessoas se sentiam mais próximas umas das outras e conseguiam se perceber e se expressar. A partir dessa constatação, o bailarino idealizou uma proposta
de aplicação destas danças nas áreas da saúde e da educação. Centenas de danças foram incorporadas ao repertório inicial e o movimento passou a se chamar "Danças Circulares Sagradas", espalhando-se pelo mundo.
No Brasil, a modalidade foi introduzida pelo bailarino Carlos Solano, que foi hóspede na Fundação Findhorn nos anos 80. Ele fez o treinamento com Anna Barton e recebeu o certificado como sendo o primeiro instrutor de Danças Sagradas no Brasil. Hoje, as Danças Circulares Sagradas estão disseminadas nas diversas regiões, graças ao trabalho dos focalizadores, como são chamados os professores dessa técnica.
Para ser um professor/focalizador é necessário frequentar um curso de formação. As danças circulares integram os cursos regulares oferecidos em várias academias, além de serem desenvolvidas em clubes e espaços holísticos. Os encontros no Centro de Criatividade de Curitiba, sob a responsabilidade da focalizadora Ana Paula Cervellini, em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba, ajudam a divulgar a técnica e torná-la mais acessível à comunidade.
Serviço:
Danças Circulares com a focalizadora Ana Paula Cervellini
Data e horário: dia 4 de março de 2012 (domingo), das 10h às 11h
Local: Centro de Criatividade de Curitiba (Rua Mateus Leme, 4.700 – Parque São Lourenço)
Entrada franca
quinta-feira, 1 de março de 2012
Centro de Criatividade é palco para danças circulares
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Centro de Criatividade de Curitiba
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