Sobre a relação das artes plásticas com a natureza
de F. W. J. Schelling
Fernando R. de Moraes Barros
(introdução, tradução e notas)
Coleção: Travessias
2011. 86 p.
Este livro apresenta o discurso Sobre a relação das artes plásticas com a natureza, proferido pelo filósofo F.W.J. Schelling, em 12 de outubro de 1807, data que se festejava em Munique o nome do Rei - no caso, Maximiliano I José de Baviera. Como membro da Academia Bávara de Ciências, cabia a Schelling, entre outras atribuições, apresentar publicamente um exercício de reflexão. O texto ganhou grande repercussão por abordar uma problemática que já se achava presente na época tanto na filosofia da natureza quanto na filosofia da identidade: a relação entre real e ideal. A tradução do discurso é precedida por breve introdução e acompanhada por notas de esclarecimento do texto.
Imóvel, a pintura precisa, por assim dizer, criar seu próprio movimento. Ilusão que lhe renderá, não por acaso, a alcunha de mais “ideal” dentre todas as artes reais. Mas, esse epíteto só deixa-se apreender, com efeito, quando exposto à luz de uma combinatória tripartite de categorias. A esse respeito, Schelling esclarece: “As formas particulares da unidade, se retornam na pintura, são: desenho, claro-escuro e colorido. – Essas três formas são portanto, como que as categorias universais da pintura. Indicarei a significação de cada uma dessas formas particulares por si, e a unificação e cooperação delas para o todo. – Também lembro aqui que não trato delas no aspecto técnico, mas indicarei a significação absoluta de cada uma delas.” destaca Fernando R. de Moraes Barros*
LANÇAMENTO DA
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