quinta-feira, 3 de novembro de 2011

evento - Mostra de Filmes de Arte da 6ª Bienal de Curitiba

Mostra de Filmes de Arte da 6ª Bienal de Curitiba

Dia 02/11/11, quarta-feira
20h

Exibição da Mostra “Extranatureza”
A mostra "Extranatureza" é um projeto com curadoria de Paula Alzugaray, editora da revista cultural seLecT. A Mostra, que propõe um diálogo entre o pensamento curatorial e o pensamento editorial, está organizada em cinco grupos de obras: Paisagem, Corpo Casa, Natureza morta, Viagem travessia e vídeo para celular. A mostra inclui obras dos artistas Fabiana de Barros, Rodrigo Braga, Luiz Zerbini, Alberto Baraya, Camila Sposati, Marcos Paulo Rolla, Sara Ramo, brigida Baltar, Janaina Tschäpe, Carlos Mélo, Kika Nicolela, Gisela Motta e Leandro Lima, Marco Maggi & Ken Salomon, Katia Maciel, Gabriel Acevedo Velarde, El último grito, Giselle Beiguelman, Wagner Morales, Regina Parra, Denise Agassi.


Dia 03/11/11, quinta-feira
20h

Matinee / Matiné (2009, 20'45")
Criação / Produção / Direção: Liliana Porter
Co-Direção: Ana Tiscornia
Música composta e executada por: Sylvia Meyer
Videografia e edição: Thomas Moore
Cortesia da artista e Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires

“Matinee / Matiné” está estruturado em uma série de fragmentos, alguns muito breves. Os personagens, como em obras anteriores, são toda uma sorte de objetos inanimados, estatuetas e enfeites. A obra faz alusão a eventos e personagens que estão de alguma forma presentes na memória coletiva. São fatos descontextualidos que, ao se apresentarem fora de qualquer narrativa ou argumento preciso, abrem ao espectador a possibilidade de uma relação talvez mais subjetiva com as situações apresentadas. Na sucessao de imagens convergem e convivem sentimentos opostos (comédia e tragédia, o familiar e o estranho, o literal e o metafórico). A música, de Sylvia Meyer, é um componente essecial da obra porque completa o significado e o sentido das sequências.

Haciendo Mercado (2007, 3’19”)
Roteiro / Direção: Erika Meza e Javier López
Interpretação e tradução: Daniel González
Câmera e fotografia: Christian Núñez

O vídeo de Javier López e Erika Meza apresenta – em registro paródico – um indígena fazendo uma conferência em guarani, seguindo a retórica do discurso de Philip Kotler, o guru do marketing. A situação perturba a lógica da mensagem e coloca em evidência o atrito entre os mundos distintos.

Deixa eu falar! (2011, 10'14")
Roteiro / Direção: Tatzu Rors
Câmera: Arnaldo Belotto
Edição: Paulo Faria
Atores: Arthur Tuoto, Orlando Anzoategui e Carlinhos Gonçalves

Tatzu Rors é o nome artístico de Tatzu Nishi, que usa vários pseudônimos como parte de sua obra. Desde os anos 90, o artista trabalha com grandes intervenções no espaço público, transformando monumentos e prédios em novos espaços, alterando sua percepção habitual. A obra "Deixa eu falar!" também se relaciona com o interesse do artista em confrontar "interno x externo", "privado x público".

Clockmaster (15'09")
Direção: Ali Kazma
Cortesia do artista e Galeria Nev, Istambul

Durante todo o vídeo, um relojoeiro experiente desmonta, limpa e remonta um complexo relógio. A abertura do vídeo dá ao espectador a sensação de um drama desconfortável. A desmontagem do relógio significa o desenrolar do tempo e da ordem, antecipando sentimentos de medo da morte e do caos. A remontagem do relógio restaura o senso de ordem no mundo do espectador e alivia sentimentos de confusão e o desconforto do medo. A habilidade técnica e a precisão do relojoeiro são captadas em cada close-up, revelando que cada engrenagem e parafuso são recolocados precisamente no exato lugar a que pertencem, dando ao espectador uma sensação de encerramento.


Dia 04/11/11, sexta-feira
20h

City of Production (2008, 52’)
Direção: Laurent Gutierrez e Valérie Portefaix
Cortesia dos artistas

“City of Production” é um filme que retrata a fábrica Sung Hing – uma, entre milhares de fábricas – no Pearl River Delta, na China. Laurent Gutierrez e Valérie Portefaix são também conhecidos como MAP OFFICE, uma plataforma multidisciplinar. Trabalham em territórios físicos e imaginários usando variados meios de expressão como desenho, fotografia, vídeo, instalação, performance, além de textos literários e teóricos. O projeto é uma crítica de anomalias espaço-temporais e apresenta como os seres humanos subvertem e usam o espaço.

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