quarta-feira, 21 de setembro de 2011

evento - dança - 03/10 ÁREA REESCRITA DANÇA CONTEMPORANEA




Espaço cênico interfere na obra criada pelo cenógrafo e bailarino Jorge Garcia

para a sua companhia de dança contemporânea J.Gar.Cia .

ÁREA REESCRITA

Apresentado no palco do Oficina e no grande galpão do CCSP,

espetáculo agora se molda ao Centro Cultural Rio Verde, com pracinha,

com coreto, um mini circo e um auditório em obras.



Estreia dia 3 de outubro, segunda-feira







ÁREA REESCRITA foi criado pelo bailarino e coreógrafo Jorge Garcia em 2010 para a sua companhia de dança contemporânea J.Gar.Cia.



O espetáculo estuda as possibilidades de diálogo com o entorno urbano e experimenta reescrever espaços e narrativas tendo como proposta inicial a saída das salas de ensaio e a investigação da cidade. Instiga a sair da rotina, atravessar a rua, fazer outro caminho, pintar paredes, procurar outros ângulos. Enxergar as mesmas coisas de um modo diferente.



Com autonomia para dar vazão aos próprios movimentos e instintos, os integrantes da companhia realizaram ações em diferentes espaços urbanos, transformando a cidade e seus (re)cantos em cenários improvisados.



Paredes viraram chão. Pontes viraram teto, pista, palco. Os bailarinos-intérpretes se misturaram aos transeuntes, moradores de rua, ambulantes, trabalhadores. Quebraram suas rotinas. Estabeleceram diálogos intensos e silenciosos com os personagens do cotidiano.



Da experiência nasceram também 5 curtas metragens, assinados pelos bailarinos da companhia, que são exibidos ao público na entrada do teatro.



A estreia de ÁREA REESCRITA aconteceu em 2010. Em 2011, o projeto foi mais uma vez contemplado pelo Programa de Fomento à Dança (10º edital) e vai reescrever o espaço do Centro Cultural Rio Verde, na Vila Madalena.



O espetáculo, que já se moldou ao grande porão do Centro Cultural São Paulo e ao palco do Teatro Oficina terá agora como cenário uma pracinha com coreto, um minicirco, um auditório em obras e o verde, muito verde.



Sobre o processo de criação

O projeto abriu espaço para cada bailarino produzir e dirigir suas próprias ações. Liberdade na criação e execução das performances para enriquecer a experiência de cada integrante. A dança extrapolou a noção usual de espetáculo, transformou questionamentos pessoais em poderoso combustível e foi para as ruas, literalmente, aproximando-se do público.



À natureza essencialmente efêmera das artes cênicas, juntaram-se o vídeo e a fotografia. Linguagens e suportes distintos se integraram ao projeto para registrar a espontaneidade da relação criador-público-ambiente.



O elenco da companhia se dividiu em equipes para as intervenções, produzindo e editando seus próprios vídeos. Ao todo, foram cinco filmes (Hotel 23, Rés Vés, Inverso, Nosotros e Ponto Móvel). Em cada um deles, os bailarinos se revezaram na direção, roteiro, fotografia, trilha, produção e atuação.



Com o propósito de devolver ao espaço urbano o trabalho, os vídeos também foram exibidos nas ruas, antes de cada espetáculo, em uma TV de 40" instalada em um automóvel. Assim, foi garantido ao público o livre acesso às imagens, em tempo real, em vez de apenas disponibilizar o material em instituições culturais.



Serviço

ÁREA REESCRITA

Espetáculo companhia de dança contemporânea J.Gar.Cia .

Temporada: de 3 de outubro a 16 de novembro

Espetáculos as segundas, terças e quartas-feiras

Horário: 20h

(Obs: horários sujeitos a alterações, conforme programação da casa)

Duração: 70 minutos

Recomendação: 18 anos

Capacidade:

Ingressos: R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira)

Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo

Aceita os cartões de crédito ou débito Mastercard e Visa

Local: Centro Cultural Rio Verde

Rua Belmiro Braga, 181 - Vila Madalena

http://www.centroculturalrioverde.com.br

Estreou em 2010





Sobre Jorge Garcia e a J.GAR.CIA - Dança Contemporânea

Jorge Garcia é brasileiro, nasceu no Recife (PE), tem 39 anos, é bailarino desde os 21.



Mas sua inquietação corporal surgiu muito antes da dança. O futebol de várzea dos cantos de Pernambuco e o surf, combinados com seus estudos em danças populares brasileiras, dança contemporânea e balé clássico, se misturaram em seu inconsciente corporal, levando-o a buscar um estilo único ainda como bailarino de grandes companhias, como Cisne Negro Cia de Dança, e depois como coreógrafo no Balé da Cidade de São Paulo e de outros grupos.



Como forma da sua constante busca pelo novo, de continuar experimentando-se, realizou paralelamente diversos trabalhos independentes.



Fundou o .P.U.L.T.S., Teatro Coreográfico e o GRUA – Gentlemen de Rua, grupo de improviso, vídeo e performance; e coreografou para grupos internacionais, além de trabalhar e vivenciar óperas, teatro, circo e cinema.



O momento de criar sua própria companhia chegou em 2005. Como resultado de seu grande trabalho até então, e como maneira de aprofundar sua pesquisa de linguagens e dança, fundou a J.GAR.CIA - Dança Contemporânea. O ecletismo e a diversidade da cultura brasileira, associada às técnicas de dança contemporânea, representam os pontos de partida e inspiração para a formação da identidade da companhia. As coreografias são marcadas por seqüências de intenso vigor físico, delicadeza de poesia coreográfica e riqueza plástica que se contrapõem com a constante inquietação e busca de caminhos para expressar o pensamento artístico por meio do movimento.



Desde sua criação, a J.Gar.Cia produziu 7 obras: Cantinho de Nós, Histórias da 1/2 Noite, Um Conto Idiota, Cabeça de Orfeu, Interlúdio, Nihil Obstat e O Mesmo Lugar de Sempre. Além de Área Reescrita, que agora se junta ao portfólio da companhia.



Trabalhos de grande expressão:

Divinéia (2000) – Inspirada no livro Carandiru para o Balé da Cidade de SP.

Cantinho de Nós (2005) – J.GAR.CIA - Dança Contemporânea

RG (2006) – Balé da Cidade de SP

Orfee´s Head (2007) – Amsterdam Theater School (Holanda)

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