terça-feira, 28 de setembro de 2010

Q.I. - Não é Inteligência


Q.I. - Não é Inteligência
A Destruição de um Mito!
de Prof. Luiz Machado


Novamente o Prof. Luiz Machado, Ph.D. nos surpreende com o lançamento de um livro com conteúdo inédito que trata de um tema polêmico: o Q. I.!

Inteligência, para quê? Para saber mais. Saber mais, para quê? Neste livro você encontra a sua própria resposta!

A sigla Q.I. significa, de fato, “quociente intelectual” e, não, “quociente de inteligência” como, às vezes, é interpretada. A inteligência é muito mais ampla que aquilo que os testes de Q.I. supostamente dizem medir ou avaliar.

Há muito tem se confundido Q.I. com inteligência. Na linguagem comum, ouve-se, por exemplo, que uma pessoa tem baixo Q.I. para indicar que ela tem pouca inteligência. A inteligência é uma função global própria dos seres para propiciar-lhes a autopreservação e preservação da espécie. Embora sendo una, íntegra, cuja totalidade não pode ser desfeita, a inteligência deve ser considerada sob dois aspectos, a inteligência natural, nativa do sistema de autopreservação e preservação da espécie (SAPE), formado pelo sistema das emoções, com destaque para o sistema límbico, em interação com o sistema glandular endócrino, e o aspecto da inteligência tornada possível pelas funções do intelecto, com destaque para a cognição. Neste caso, “emoções” indica as condições biológicas para a ação, provocadas pelos hormônios e, por isso, a inteligência natural também poder ser chamada de “emocional”, não no sentido de “forte abalo emocional” ou de “sentimentos gerados pela vida de relação”, ou de “boa convivência entre as pessoas”, mas em relação ao comportamento, às ações geradas em função das atitudes decorrentes dos quadros mentais, que ativam as substâncias que provocam as ações. O outro aspecto, como já se mencionou anteriormente, é a inteligência racional, da lógica formal ou aristotélica, própria do Homo sapiens, tornada possível principalmente pelas funções cognitivas (do intelecto), a saber, cognição −com todas as suas variações−, memória, produção de pensamento convergente e divergente (este condição da criatividade) e avaliação, também com todas as suas variações.

À vista do que se disse acima e se pratica na “Cidade do Cérebro”, exercícios para desenvolver a inteligência devem abranger os dois aspectos e não somente o treinamento das funções cognitivas.

O fato de uma pessoa não ter escolaridade, não ter, por exemplo, um diploma de curso superior, não a torna menos inteligente, da mesma forma que, uma pessoa ostentar muitos diplomas, mestrado e doutorado, e até pós-doutorado, não faz ninguém mais inteligente.

UM LANÇAMENTO







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