Obras de grandes nomes compõem a edição de outubro do Projeto Brasis Leituras Plurais
A edição de outubro do Projeto Brasis Leituras Plurais apresenta na quarta (07) obras de dois grandes escritores: Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto. Os atores desta edição são Mauro Zanatta, um dos coordenadores do projeto, e Leandro Daniel, com a participação de Mário da Silva no violão, mediação de Marilene Weinhardt e direção de Flávio Stein.
João Guimarães Rosa - Nascido em Cordisburgo, é conhecido como Guimarães Rosa. Considerado um dos mais importantes escritores brasileiros atuou também como médico e diplomata. Sua estréia nas letras ocorreu em 1929 com os contos “Caçador de camurças”, “Chronos Kai Anagke” (do grego “Tempo e Destino”), “O mistério de Highmore Hal” e “Makiné” para um concurso promovido pela revista “O Cruzeiro”. O livro de estréia foi “Sagarana(1946) Posteriormente surgem as obras “Com o Vaqueiro Mariano”(1947), Corpo de Baile”(1956) e o marco da literatura “Grande Sertão: Veredas”(1956). Lançou ainda “Primeiras estórias”(1962) e “Tutaméia:Terceiras estórias”(1967).
Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se normalmente no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais. Tudo isso, somado a sua erudição, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas. Prodígio da literatura brasileira foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura, no entanto Guimarães Rosa faleceu antes, aos 59 anos.
João Cabral de Melo Neto - Natural de Recife, João Cabral de Melo Neto foi poeta e diplomata. Possui diversas obras publicadas em prosa, poesias, poemas e antologias, e muitas traduzidas para o alemão e espanhol. Dentre as que se destacam estão o mais conhecido trabalho do poeta “Morte e Vida Severina”(1956), “Auto do Frade” (1984), “Agrestes” (1985), “Primeiros Poemas” e “Sevilha” de 1990.
Sua obra poética, caracterizada pelo rigor estético de poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil. Irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, João Cabral foi amigo do pintor Juan Miró e do poeta Joan Brossa.
Foi agraciado com vários prêmios literários e especula-se que era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura na época em que faleceu, em 1999.
Projeto Brasis: Leituras Plurais
O projeto propõe leituras mensais de textos de dois autores brasileiros por evento, contando para cada noite com a participação de um grupo de interpretes, um músico e um mediador, sob a coordenação de um diretor teatral. Brasis Leituras Plurais atinge o público a partir de um conjunto de combinações de textos e autores, na sua maioria, “não dramáticos” ou “não teatrais”, promovendo o convívio do antigo com o novo, da prosa com a poesia, sempre costurados pela presença de um músico.
“A cada noite teremos o encontro de um autor renomado, de alcance nacional ou até mesmo internacional, com novos nomes da literatura, que se fazem presentes no cenário local, ou que ainda não atingiram o mesmo grau de popularidade”, afirmam os coordenadores Mauro Zanatta e Flávio Stein.
A idéia é focar mais a palavra e menos a encenação, valorizando a vocalização do texto, à época em que foi escrito, os sotaques regionais, as suas melodias e ritmos próprios. Assim sendo, devolve-se a estes textos a sua função primordial: a de serem lidos. Em resumo: uma noite dedicada aos ouvidos. E para valorizar ainda mais a função auditiva, as leituras são sempre acompanhadas por um músico, tendo o diretor teatral como maestro.
A edição de outubro do Projeto Brasis Leituras Plurais apresenta na quarta (07) obras de dois grandes escritores: Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto. Os atores desta edição são Mauro Zanatta, um dos coordenadores do projeto, e Leandro Daniel, com a participação de Mário da Silva no violão, mediação de Marilene Weinhardt e direção de Flávio Stein.
João Guimarães Rosa - Nascido em Cordisburgo, é conhecido como Guimarães Rosa. Considerado um dos mais importantes escritores brasileiros atuou também como médico e diplomata. Sua estréia nas letras ocorreu em 1929 com os contos “Caçador de camurças”, “Chronos Kai Anagke” (do grego “Tempo e Destino”), “O mistério de Highmore Hal” e “Makiné” para um concurso promovido pela revista “O Cruzeiro”. O livro de estréia foi “Sagarana(1946) Posteriormente surgem as obras “Com o Vaqueiro Mariano”(1947), Corpo de Baile”(1956) e o marco da literatura “Grande Sertão: Veredas”(1956). Lançou ainda “Primeiras estórias”(1962) e “Tutaméia:Terceiras estórias”(1967).
Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se normalmente no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais. Tudo isso, somado a sua erudição, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas. Prodígio da literatura brasileira foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura, no entanto Guimarães Rosa faleceu antes, aos 59 anos.
João Cabral de Melo Neto - Natural de Recife, João Cabral de Melo Neto foi poeta e diplomata. Possui diversas obras publicadas em prosa, poesias, poemas e antologias, e muitas traduzidas para o alemão e espanhol. Dentre as que se destacam estão o mais conhecido trabalho do poeta “Morte e Vida Severina”(1956), “Auto do Frade” (1984), “Agrestes” (1985), “Primeiros Poemas” e “Sevilha” de 1990.
Sua obra poética, caracterizada pelo rigor estético de poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil. Irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, João Cabral foi amigo do pintor Juan Miró e do poeta Joan Brossa.
Foi agraciado com vários prêmios literários e especula-se que era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura na época em que faleceu, em 1999.
Projeto Brasis: Leituras Plurais
O projeto propõe leituras mensais de textos de dois autores brasileiros por evento, contando para cada noite com a participação de um grupo de interpretes, um músico e um mediador, sob a coordenação de um diretor teatral. Brasis Leituras Plurais atinge o público a partir de um conjunto de combinações de textos e autores, na sua maioria, “não dramáticos” ou “não teatrais”, promovendo o convívio do antigo com o novo, da prosa com a poesia, sempre costurados pela presença de um músico.
“A cada noite teremos o encontro de um autor renomado, de alcance nacional ou até mesmo internacional, com novos nomes da literatura, que se fazem presentes no cenário local, ou que ainda não atingiram o mesmo grau de popularidade”, afirmam os coordenadores Mauro Zanatta e Flávio Stein.
A idéia é focar mais a palavra e menos a encenação, valorizando a vocalização do texto, à época em que foi escrito, os sotaques regionais, as suas melodias e ritmos próprios. Assim sendo, devolve-se a estes textos a sua função primordial: a de serem lidos. Em resumo: uma noite dedicada aos ouvidos. E para valorizar ainda mais a função auditiva, as leituras são sempre acompanhadas por um músico, tendo o diretor teatral como maestro.
Serviço: Projeto Brasis Leituras Plurais – Textos de Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto Local: Teatro da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba Data: 07 de outubro de 2009 Horários: quarta 20h Ingressos: 01 (um) livro não didático Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h) Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)
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