sexta-feira, 8 de maio de 2009

Quatro a Zero faz show no MCB com choro reinventado para o CD Porta Aberta


Com obras de compositores do interior paulista, recriadas de forma inventiva para o CD Porta Aberta: Memórias do Choro Paulista, o grupo Quatro a Zero faz uma apresentação no domingo, 10/5, às 11h, no projeto Música no Museu da Casa Brasileira, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura. Integrado por Daniel Muller (piano acústico e elétrico), Danilo Penteado (baixo elétrico e cavaco), Eduardo Lobo (guitarra elétrica) e Lucas da Rosa (bateria e percussão), o Quatro a Zero faz música instrumental, em especial o choro, numa reverência aos grandes mestres que construíram a história deste gênero, ao lado dos arranjos sempre coletivos, bem-humorados e abertos à improvisação, que atribui originalidade ao som do grupo.

Repertório: A Criminosa (Hugo Bratfisch); Cabo Pitanga (Laércio de Freitas); O Gato e o Canário (Pixinguinha); Venenoso (Nabor Pires Camargo); Bicho Mau (Nabor Pires Camargo); Matando Saudades (Nabor Pires Camargo); Buliçoso (Sérgio Belluco); Bolacha Queimada (Radamés Gnattali); Camondongas (Laércio de Freitas); Flamengo (Bomfiglio de Oliveira); Bafo De Onça (Zequinha de Abreu); Tico Tico no Fubá (Zequinha de Abreu).

O projeto Música no Museu está consolidado na agenda de São Paulo como uma alternativa de lazer que reúne música de qualidade em um cenário agradável: o terraço do Museu da Casa Brasileira, em frente ao seu jardim de 6.600 metros quadrados.

Por dois anos, o grupo dedicou-se à pesquisa dos desdobramentos históricos do choro no interior paulista, berço de grandes compositores e instrumentistas. A partir deste trabalho é que nasceu o CD Porta Aberta: Memórias do Choro Paulista, reunindo obras de compositores de Guaratinguetá, Indaiatuba, Santa Rita do Passa Quatro, Piracicaba, Campinas e Leme, num repertório que abrange obras desde o final do século XIX (Bafo de Onça, de Zequinha de Abreu) até os dias atuais (Choro da Clara, de Nailor Proveta). Lançado em 2008 pelo Selo Cooperativa com financiamento do Programa de Ação Cultural 2007, da Secretaria do Estado da Cultura, e da Prefeitura de Campinas, pelo Fundo de Investimento Cultural. Cada um dos choros escolhidos foi recriado, de forma inventiva, à moda Quatro a Zero.

De sua origem, em 2001, aos dias atuais, o Quatro a Zero delineou uma rica trajetória de amadurecimento e colhe crescente repercussão. Apresentou-se, até aqui, mais de uma centena de vezes em mais de 50 cidades brasileiras, de Porto Alegre (RS) a Boa Vista (RR). Conquistou, em 2004, o 2º lugar no 7º Prêmio Visa de Música Brasileira e lançou no ano seguinte seu primeiro CD, o elogiado “Choro Elétrico”. Em 2006, o grupo passou por uma fase de imersão na música de Radamés Gnattali, que resultou num show em homenagem ao centenário de nascimento do maestro, com as participações de Toninho Ferragutti e Rafael do Santos. Participou ainda de projetos culturais importantes como o Pixinguinha, excursionando pela região norte do país, o Circuito Instrumental Universitário, apresentando-se por todo o Brasil ao lado do grande bandolinista Joel Nascimento, e mais recentemente o projeto Relendo o Choro, do Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.

Eduardo Lobo - Iniciou seus estudos em Curitiba, onde entrou em contato com a música brasileira. Formou-se no curso de música popular da Unicamp em 2004. Participa de grupos de samba e choro, como violonista de 7 cordas; integra como guitarrista, o grupo Carretel, de música instrumental improvisada; faz parte também de um duo de guitarra e marimba, cujo foco é a pesquisa de repertório erudito e popular para esta formação. Desde 2006, dedica-se ao estudo do violão na Escola Municipal de São Paulo, sob orientação professor Henrique Pinto.

Danilo Penteado - Nascido em Itatiba, SP, é bacharel em Música Popular pela Unicamp. Estudou com Conrado Paulino no Clam em São Paulo e com Victor Wooten no Bass/Nature Camp em Nashville (EUA). Tocou em festivais internacionais, como o Havana Jazz Plaza em Cuba e o Nuits Atypiques, em Langon (França). Integra os grupos Compay Tumbao, Gafieira Camisa Amarela e Fina Estampa.

Daniel Muller- Natural de Jundiaí, interior de São Paulo, é mestre em música pela Universidade Estadual de Campinas. Integra o grupo À Deriva, voltado para a improvisação livre, que lançou seu segundo CD em 2008, e o Conversa Ribeira, trio que realiza novas leituras para canções tradicionais do interior de São Paulo, numa síntese com o jazz e a música erudita. Este grupo lançou seu primeiro CD em 2008, viajou por todo o Brasil e realizou concertos em Portugal. Ao mesmo tempo, desenvolve trabalho de pesquisa acadêmica, investigando temas relacionados à música instrumental brasileira.

Lucas da Rosa - Estudou música na Udesc em Florianópolis (SC). É graduado em música popular e percussão erudita pela Unicamp. Atua como percussionista em orquestras da região de Campinas e Florianópolis. Lançou o CD "Imagens" (2006) ao lado do Grupu, com quem representou o Brasil em festivais internacionais de percussão (Croácia e EUA). Lançou em 2008 seu primeiro CD com o Núcleo de Samba Cupinzeiro, e o CD "Abrideira" com o grupo Fina Estampa, que contou com a participação de Itiberê Zwarg, Jayme Vignoli e Maurício Carrilho, apresentando uma linguagem camerística e contemporânea do choro. É professor da Escola Americana de Campinas e é mestrando do curso de Música da Unicamp.

Serviço

Música no Museu – “Quatro a zero toca choro do CD Porta Aberta”

Domingo, 10 de maio, às 11h Entrada franca

Duração: 60 min

Capacidade: 230 lugares

Local: Museu da Casa Brasileira – Terraço - Av. Brig. Faria Lima, 2705

Tel. 3032-3727 Jardim Paulistano Site: www.mcb.org.br

Estacionamento: R$ 10,00

Visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h

Ingresso: R$ 4,00 Estudantes R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados

Acesso para pessoas com deficiência.

Visitas monitoradas: 3032-2564

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