domingo, 11 de janeiro de 2009

CANDOMBLÉS DA BAHIA


CANDOMBLÉS DA BAHIA

de EDISON CARNEIRO


Número de páginas: 200

Edison Carneiro foi um dos últimos representantes - e dos mais notáveis - de uma geração que se debatia entre estruturas acadêmicas e a tradição empírico-vocacional desordenada, mas criativa, dominantes na sua época. Ele inicia com invejável modéstia e invulgar seriedade, na sua obra, uma nova linha metodológica nos chamados estudos afro-brasileiros. Em Candomblés da Bahia, Carneiro definiu um roteiro metodológico que, desde então, tem servido de guia básico para todos os pesquisadores que, a partir daquela monografia singular, vêm estudando os candomblés da Bahia e os cultos afro-brasileiros em geral. Desde 1948, quando foi publicado em sua 1ª edição, esse livro tornou-se um clássico e obra indispensável de orientação e consulta. Nela estão a organização social dos terreiros; sua economia; o simbolismo de sua linguagem e de seu ritual; as hierarquias míticas e o sistema de controle intragrupal.

O autor:
Edison Carneiro, etnólogo, historiador e folclorista, um dos maiores estudiosos das origens e influências do negro brasileiro, autor de obras importantes como O Quilombo dos Palmares, Dinâmica do folclore, A sabedoria popular, Ladinos e crioulos, nasceu em 1912, em Salvador (BA), onde iniciou sua sólida carreira. Foi, junto com Jorge Amado, Aydano do Couto Ferraz e outros importantes colegas da “Academia dos Rebeldes”, um dos grandes defensores dos candomblés, considerados até então “caso de polícia”. Fixou residência em 1939 no Rio de Janeiro, onde veio a falecer em 1972. Entre muitos prêmios, recebeu o “Prêmio Machado de Assis”, da Academia Brasileira de Letras. Foi um dos diretores e fundadores da “Campanha de Defesa do Folclore”, atualmente Museu de Folclore Edison Carneiro, do Ministério da Cultura. Chefiou a delegação brasileira ao 1° Festival de Artes Negras, em Dacar.

UM LANÇAMENTO







Nenhum comentário: