segunda-feira, 31 de outubro de 2016

6 discos que mostram um pouco da diversidade da música popular brasileira

 

pordosom musica do brasil
Um passeio por diferentes ritmos da cultura popular como xote, samba, baião, bumba meu boi, baianá, mpb e a música brasileira mais urbana e contemporânea.
Com Marco Vilane, Cia Cabelo de Maria, Tião Carvalho, Miriam Maria, A Quatro Vozes e Bia Goes.

Renata De Bonis é a convidada do Arte- Papo na Fundação Ema Klabin

 
Artista aborda paralelos entre paisagens sonoras e enquadramentos visuais
No próximo sábado, 5 de novembro, às 11h, a artista Renata De Bonis fala sobre seu trabalho no Programa Arte Papo da Fundação Ema Klabin.  De Bonis participou de diversas exposições e residências artísticas no Brasil e no exterior desenvolvendo sua investigação em pintura e obras tridimensionais, como esculturas e instalações sonoras.
Nascida  em 1984, em São Paulo,  a artista é formada  em Bacharelado Artes Visuais (FAAP-2006). Dentre exposições destacam-se: preencher o interlúdio sem quebrá-lo, BFA Boatos, SP (2015), Mapping Continents, Lamb Projects, Londres (2015), e Norte, Programa de Exposições do Centro Cultural SP (2014), 3ra Bienal de Montevideo, Montevideo, Der Kula Ring, Eigenheim Galerie, Weimar (2016), Festival Arte Atual, Instituto Tomie Ohtake (2016), Narrativas Poéticas, Museu da Língua Portuguesa, SP (2015), Os Primeiros Dez Anos, Instituto Tomie Ohtake, SP (2011). Em 2015 recebeu bolsa para investigar as paisagens pintadas por Caspar David Friedrich, na Alemanha, pela Künstlerhaus Lukas. Integra também o livro ‘Pintura Brasileira Séc. XXI’, da editora Cobogó.
 
Visite a Casa-Museu Ema Klabin: aos finais de semana tem entrada franca
A casa-museu Ema Klabin possui mais de 1500 obras de grandes mestres da arte. Funciona de quarta a domingo, das 14h às 17h, sem agendamento. Aos finais de semana, a visita tem entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Serviço:
Arte Papo: com a artista Renata De Bonis
Data:  5 de novembro – sábado
Horário:  11h
Entrada franca
Fundação Ema Klabin:  Rua Portugal, 43 - Jardim Europa - São Paulo 
Fones: 11 3897-3232  

Eleições municipais no Chile

 
No último domingo, ocorreram eleições municipais no Chile. Os resultados mostram diminuição no número de votos de quase todos os partidos políticos, crescimento da abstenção e vitória da direita nas prefeituras mais importantes do país.
A taxa de abstenção cresceu 5% em comparação com as municipais de 2012: 65% do eleitorado não votou neste que foi o segundo pleito desde a reforma que retirou a obrigatoriedade do voto.
A coalizão Chile Vamos – oposição ao governo Bachelet, formada pelos partidos Renovação Nacional (RN) e União Democrata Independente (UDI) – foi a força política mais votada, com 38,45% dos votos no total nacional e 143 prefeitos eleitos (17 a mais, em comparação a 2012).
A Nova Maioria - coalizão da presidenta Bachelet integrada pelos partidos Socialista (PS), Democrata Cristão (PDC), Comunista (PC), Radical Social Democrata (PRSD), Partido pela Democracia (PPD) e pelo Movimento ao Socialismo (MAS região) – obteve 37,05% dos votos nacionalmente e elegeu 141 prefeitos, 27 a menos em comparação com 2012.
Ainda em âmbito nacional, 17,37% dos votos foram para candidaturas independentes e 7,13% para outros dezoito partidos que não integram as duas principais coalizões, entre os quais o Partido Progressista, do ex-deputado do PS Marco-Enriquez Ominami, que elegeu um prefeito.
O resultado tem sido interpretado como uma derrota do governo Bachelet, cuja taxa de popularidade atualmente gira em torno de 15%. Embora os percentuais de voto e os números de prefeitos eleitos pela Nova Maioria e pelo Chile Vamos sejam próximos, a direita venceu nas principais prefeituras do país. Vale lembrar que, na divisão político-administrativa do Chile, as prefeituras não correspondem exatamente ao território das cidades. A região metropolitana de Santiago é formada por 52 comunas, das quais 32 estão na província de Santiago e o restante em outras províncias. O que se compreende geograficamente como a cidade de Santiago está dividido em várias comunas (como Santiago-Centro, Providência, entre outras), com seus respectivos prefeitos.
Em Maipú, comuna mais populosa do país e atualmente governada pela Democracia Cristã, a candidata opositora Catherine Barriga saiu vitoriosa. Em Santiago-centro, a atual Prefeita Carolina Tohá (PPD) - ex-ministra do primeiro mandato de Bachelet - perdeu por cerca de 10% para o candidato da Renovação Nacional, Felipe Alessandri, nome pouco conhecido nacionalmente. Em Providencia, a atual prefeita Josefa Errázuriz (candidatura independente, mas com apoio da Nova Maioria) foi derrotada por Evelyn Matthei (UDI), ex-candidata à presidência em 2013. A direita ganhou ainda em comunas com perfil mais popular, como La Florida e Puente Alto, ambas bastante expressivas em número de eleitores e localizadas nos arredores de Santiago.
Na contramão, destaca-se a eleição de Jorge Sharp, em Valparaíso, um ex-dirigente do movimento estudantil de 31 anos, que se apresentou como candidato independente, a partir de uma plataforma de esquerda autonomista (mesmo setor político de Gabriel Boric, um dos líderes do movimento estudantil que se elegeu parlamentar em 2013). Contrariando as pesquisas que previam uma disputa acirrada entre as duas coalizões, Sharp venceu com 46,3% dos votos.
A comparação com 2012 mostra que, em graus variados, a direita venceu no número de prefeitos eleitos, no percentual de votos e no percentual da população que estará sob seu governo nas administrações locais.

As eleições municipais também têm sido interpretadas como um termômetro para as presidenciais que ocorrerão no final de 2017. Por um lado, o ex-presidente Sebastián Piñera, que até o momento aparece como o principal nome da oposição para 2017, sai fortalecido, na medida em que elegeu seus candidatos em prefeituras expressivas, como Santiago e Providência. Os resultados não são bons para as intenções do ex-presidente Ricardo Lagos voltar ao La Moneda e dificultam o desafio de manter a unidade da Nova Maioria para 2017. Além do cenário geral de perda de votos e prefeituras da coalizão, Lagos partilha particularmente a derrota de sua sucessora política, a prefeita de Santiago Carolina Tohá. Por outro lado, as sinalizações do pleito municipal também encontram limites, na medida em que a diferença de votos em âmbito nacional foi mínima e, fora dos grandes centros, as disputas locais são bastante personalizadas e pouco vinculadas aos partidos.

Fantasmas Existem?

 
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Chaitanya-charana Dasa
Fantasmas existem? Sim, seria a resposta de muitas pessoas em diferentes tempos e lugares.
Algo quase universal na experiência humana são relatos de pessoas vendo, ouvindo ou percebendo de alguma maneira seres descorporificados que parecem agir de maneiras misteriosas e assustadoras. Em nossos tempos científicos, muitos de nós tendem a rejeitar a ideia da existência de fantasmas, tendo-a como fantasia folclórica, carente de evidências científicas. Entretanto, muitos cientistas eminentes consideram a questão dos fantasmas com grande seriedade.
Proeminente entre os cientistas que acreditam em fantasmas está o cientistas naturalista inglês Alfred Wallace, que foi cofundador da teoria da evolução. Em sua autobiografia, ele narra como evidências o forçaram a abandonar seu preconceito quanto à existência de fantasmas: “A maioria das pessoas de hoje cresceu com a crença de que milagres, fantasmas e toda a série de fenômenos estranhos aqui descritos não podem existir, que são contrários às leis da natureza, que são superstições de tempos passados e que são, portanto, ou imposições ou ilusões, necessariamente. Não existe espaço na tessitura de seu pensamento em que se possa encaixar esses fatos. Quando comecei a questionar isso, o mesmo acontecia comigo. Os fatos não encontravam espaço na estrutura de pensamento que eu tinha erigido até então. Todos os meus preconceitos, todo o meu conhecimento, toda a minha crença na supremacia da ciência e da lei natural se forçavam sobre mim sem possibilidade de eu escapar delas, ainda... Espíritos era a última coisa em que eu poderia acreditar. Toda outra possível solução foi experimentada, e rejeitada... Não pedimos aos nossos leitores que acreditem, mas que duvidem de sua infalibilidade em analisar a questão; pedimos que indaguem e façam experimentos com paciência, em vez de tirar alguma conclusão precipitada.”
http://universo.ufes.br/wp-content/uploads/2013/11/Alfred-Russel-Wallace_a2e6fac98b.jpg

Alfred Wallace, cofundador da teoria da evolução.
Outro cientista eminente que se convenceu diante de evidências foi o bem reputado psicólogo norte-americano William James: “Então, quando me volto ao restante das evidências, no tocante a fantasmas e coisas similares, não consigo mais carregar comigo algum tendenciamento irreversivelmente negativo da mente de ‘rigor científico’, com seus pressupostos quanto a como deve ser a verdadeira ordem da natureza.” (William James on Psychical Research, de Gardner e Ballou Murphy)
As evidências hoje têm mais peso do que nunca antes, visto que muitos livros bem documentados relatam evidências acumuladas por meio de rigorosos procedimentos científicos, conduzidos por muitos pesquisadores de paranormalidade.
Paralela a essas evidências significativas, e possivelmente abastecida por isso, temos uma crença pública substancial na existência de fantasmas. Uma pesquisa Gallup conduzida em 1990 demonstrou que:
- 29 por cento dos estadunidenses acreditam em fantasmas assombrando casas,
- 1 em cada 10 estadunidenses alegam terem visto ou terem estado na presença de um fantasma.
Apesar de cada vez mais evidências documentais e cada vez maior aceitação popular, o conceito de fantasmas permanece inaceitável para a maioria dos cientistas. Uma razão primária para isso é que a ciência materialista moderna não possui uma estrutura conceitual dentro da qual possa considerar a existência de fantasmas.
Mas essa limitação não é intrínseca à ciência per se, embora possa ser essencial para a ciência materialista. Não há razão, todavia, para se presumir que toda ciência tenha que ser materialista, pois não há evidência científica de que toda a realidade exista apenas no nível material.
Para quem possui uma mente aberta e aventureira o bastante para explorar visões de um mundo não-materialista, a sabedoria védica oferece uma estrutura explicativa sistemática para a compreensão da existência de fantasmas.
Três Níveis de Ser
Para auxiliar no nosso entendimento dos fantasmas, precisamos, primeiramente, nos familiarizar com os três níveis de existência, explicados na sabedoria védica. Esses três níveis são os seguintes:
1. O nível material grosseiro: Este nível abrange a realidade física que podemos perceber com os nossos sentidos e com instrumentos que expandem a capacidade dos nossos sentidos, como microscópios. Cientistas materialistas se focam neste nível material grosseiro principalmente, se não exclusivamente.
2. O nível material sutil: Este nível, embora material, está além da percepção dos nossos sentidos e abrange os sentidos sutis, a mente, a inteligência e o falso ego. De maneira simplificada, iremos nos referir a todo esse nível, algumas vezes, como o nível da mente, ou o nível mental.
3. O nível espiritual: A alma, que é a fonte da consciência, existe neste nível imaterial.
Pertinente para nossa discussão dos fantasmas é a diferença entre a mente e a alma. A mente, embora invisível, não é espiritual; é material, apesar de feita de uma substância material sutil, o que a torna invisível aos nossos sentidos grosseiros. A mente, sendo material, não é consciente; apenas a alma é consciente. A mente pertence ao nível sutil, que fica entre o nível espiritual e o nível material. A partir dessa posição intermediária, a mente age como o conduto da consciência da alma, permitindo-a interagir com o corpo grosseiro. A mente tem a função de operar como um depósito de impressões adquiridas pela interação com o nível material grosseiro. Essas impressões abarcam, entre outras coisas, memórias do passado e desejos para o futuro. Com esse fundamento de ontologia védica básica, entendamos, agora, como e por que alguns indivíduos se tornam fantasmas.
Descorporificados e Desafortunados
No momento da morte, a alma, acompanhada pelo corpo sutil, deixa o corpo grosseiro. Normalmente, a alma obtém um novo corpo sutil, de acordo com seu karma. Em casos excepcionais, entretanto, quando a alma não obtém um próximo corpo grosseiro, ela permanece em um estado descorporificado. As almas vivendo essa existência descorporificada são chamadas de “fantasmas”.
É claro que fantasmas não são completamente descorporificados; ainda têm um corpo sutil. Contudo, porque no linguajar não técnico, a palavra “corpo” denota um corpo grosseiro, o estado de existência sem esse corpo é chamado de “descorporificado”.
Por que os fantasmas não obtêm um corpo físico?
Suicídio: Aqueles que destroem seu corpo físico por meio de suicídio, isto é, aqueles que destroem o corpo prematuramente, antes do tempo estabelecido pelo seu destino cármico para receber um novo corpo, sentenciam-se a uma existência descorporificada como fantasmas até serem alocados em um novo corpo físico.
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O suicídio é uma das causas para alguém se tornar fantasma após a morte.
Srila Prabhupada declara: “Fantasmas são destituídos de um corpo físico por causa de seus atos pecaminosos de grande gravidade, como o suicídio.” Assim, pessoas frustradas que imaginam que a morte é o fim da existência e, portanto, cometem suicídio para se livrarem de sofrimentos dão consigo mesmas em uma existência ainda mais miserável como um fantasma.
Apego extremo: Aqueles que morrem com extremo apego ao corpo, ao ambiente ou às posses físicas também podem se tornar fantasmas. Durante a morte de alguém nessa condição de apego, a obsessão excessiva e intensa da mente com o passado pode impedir que a alma vá adiante e, em consequência disso, fique descorporificada. Srila Prabhupada explica: “Quem é muito pecaminoso e apegado à sua família, casa, vila ou país não recebe um corpo grosseiro feito de elementos materiais, senão que permanece em um corpo sutil, composto de mente, ego e inteligência. Aqueles que vivem em tais corpos sutis se chamam fantasmas’.”
Um Estado Frustrante e Aterrador
A condição anormal de estar sem corpo é agonizante para os próprios fantasmas e aterradora para os demais. Vejamos o porquê:
Agonizante para eles: Os fantasmas possuem uma mente, tal qual a nossa. A mente deles, como a nossa, está cheia de memórias e desejos, os quais eles desenvolveram em sua existência corporificada anterior. Contudo, diferente de nós, eles não têm um corpo grosseiro para a realização desses desejos. Assim, a memória deles pode estimulá-los, por exemplo, a desejar um doce favorito. E, como o corpo sutil contém sentidos sutis, talvez até mesmo percebam outros – pessoas corporificadas – saboreando esse doce, o que agrava o seu desejo. Todavia, como os fantasmas não possuem uma língua física para desfrutar pessoalmente desse doce, seu desejo permanece eternamente sem ser satisfeito. A situação deles é como aquela de alguém que tem que seguir uma dieta estrita enquanto vê outros se banquetearem. Para o doente, essa aflição talvez dure por alguns dias apenas, mas, para os fantasmas, isso se alonga por toda a duração de sua existência fantasmagórica. Como se isso não bastasse, essa frustração se estende a quase todo tipo de desejo que têm. Não é de surpreender que eles considerem agonizante sua existência. Srila Prabhupada resume a causa da agonia deles quando declara: “Os fantasmas, por não possuírem um corpo, sofrem terrivelmente, não sendo capazes de satisfazer seus sentidos.”
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Assim como um doente se frustra com a dieta rigorosa que tem que seguir, fantasmas sentem grande ansiedade por não poderem satisfazer seus desejos.
Aterrador para os demais: Muitas pessoas têm muito medo de fantasmas porque lhes é algo incompreensível – assustadora e misteriosamente incompreensível. Ficam arrepiadas apenas por imaginar portas se abrindo de repente sem ninguém nas proximidades ou barulhos estranhos vindo de uma área sem uma fonte evidente para o som. Poucas coisas afastam mais possíveis compradores de uma casa do que rumores – verdadeiros ou falsos – de que a casa é assombrada. Para muitos, a mera possibilidade de se encontrarem com um fantasma é assustadora o bastante, mas a ideia de ser possuído é muito apavorante. Possessão se refere ao fenômeno desconcertante em que um fantasma entra no corpo grosseiro de alguém, assume o controle desse corpo e o utiliza como um instrumento para realizar seus desejos pessoais. O indivíduo assim possuído frequentemente fala e age de maneiras que diferem marcadamente de sua maneira habitual de falar e se comportar. Durante a possessão, o possuído exibe uma personalidade diferente de sua personalidade habitual porque essa personalidade habitual foi suprimida pela personalidade dominante do fantasma. A alteração de personalidade frequentemente deixa perplexos e perturbados os parentes da pessoa possuída. Anedotas envolvendo essas possessões fazem crescer o medo de fantasmas na mente do público em geral.
Evaporando a Névoa de Mistério
A sabedoria védica consegue evaporar essa névoa de mistério em torno dos fantasmas. Ela desmistifica a natureza da existência fantasmagórica e nos ajuda a ver os fantasmas como indivíduos mais em sofrimento do que indivíduos malévolos. É claro que alguns fantasmas podem ser maus, especialmente com quem fez mal a eles em sua existência corporificada passada. Entretanto, os fantasmas, em geral, são, antes de tudo, indivíduos que estão sofrendo por causa dos desejos não realizados, um problema endémico de sua existência descorporificada. A pressão dessas frustrações frequentemente os volta à violência e, algumas vezes, à maldade sistemática.
A visão védica da realidade tríplice – matéria grosseira, matéria sutil e espírito – nos ajuda a entender o comportamento aparentemente misterioso dos fantasmas, que desafiam as leis da ciência materialista. Essas leis da ciência materialista foram postuladas principalmente com base em observar e analisar o comportamento da matéria grosseira. Como a mente é um elemento material sutil, pode atuar sobre o nível material grosseiro de maneiras que não são limitadas a essas leis da ciência materialista. Não é de espantar, portanto, que os fantasmas, existindo como existem no plano mental, possam atuar de formas que confundem e perturbam as pessoas que foram ensinadas a acreditar que tudo na natureza segue as leis da ciência materialista. O poder fantástico dos fantasmas é indicado no Srimad-Bhagavatam (5.5.21-22), que aponta os fantasmas como superiores aos humanos na hierarquia universal de seres vivos: “Superiores aos seres humanos são os fantasmas, pois não possuem corpo material.”
Os textos védicos explicam que os fantasmas acomodam-se em condições de ignorância e ilusão. Assim, quem se mantém habitualmente em condições dessa natureza, como a alteração da consciência por meio de álcool e outras drogas, tem mais chances de ter uma mente fraca que facilite ataques e possessões por parte de fantasmas. Srila Prabhupada declara: “Ser assombrado é algo que acontece em um estado de existência impuro.”
Podemos nos tornar praticamente invulneráveis a esses ataques incorpóreos ao adotarmos um modo de vida iluminado. A sabedoria védica recomenda esse modo de vida primeiramente para o fim do avanço espiritual, que é a meta mais elevada da vida. Apesar disso, esse modo de vida que se afasta de atividades autodestrutivas, como o uso de drogas, oferece o benefício adicional de nos proteger de ataques de criaturas fantasmagóricas.
Para lidar com ataques de fantasmas, a sabedoria védica nos equipa não apenas com insights preventivos, mas também remediadores. Atividades devocionais, como sequências de mantras sagrados, podem exorcizar tanto lugares que estejam assombrados quanto pessoas que estejam possuídas. Srila Prabhupada endossa isso em uma carta enviada em resposta aos questionamentos de um discípulo: “A melhor maneira de removê-los [fantasmas] é cantar Hare Krishna muito alto e fazer um kirtana jubiloso até que vão embora. Na Inglaterra, na casa do Sr. John Lennon, onde fiquei em 1969, havia um fantasma. Contudo, tão logo os devotos começaram a cantar muito alto, ele se foi sem demora.” (Carta a Damodara, Delhi, 3 de dezembro de 1971)
Indo Além de Todas as Misérias
É importante salientar que, embora a sabedoria védica reconheça a existência de fantasmas, ela não é caprichosa em colocar neles toda culpa de acontecimentos estranhos. Srila Prabhupada escreveu em uma carta a um discípulo que perguntou se seus problemas mentais eram causados por fantasmas: “Com relação às ofensas que você está ouvindo, não se trata de fantasmas, como você diz, mas são criações da sua mente. A mente é realmente repulsiva, como você disse. Portanto, Krishna diz que o transcendentalista esforçado tem que primeiro controlar a mente, após o que, pelo controle da mente, terá paz.” (Carta a Dhristaketu, Bombaim, 1 de novembro de 1974)
Disciplinar a mente por meio da prática da consciência de Krishna é a maneira mais efetiva de lidar com todos os problemas da existência material – tornar-se um fantasma, ser assombrado por um fantasma ou ser atormentado por perturbações da mente que alguns poderiam atribuir a fantasmas, ou todos os outros problemas que são, em última instância, as reações cármicas para os erros impelidos pela mente descontrolada.
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Existem coisas mais importantes a se fazer na vida humana do que se preocupar com fantasmas.
É por isso que, embora explique a existência de fantasmas e confirme a potência exorcista do santo nome, a sabedoria védica não dá muita importância para nenhuma das duas. Ela declara que a vida humana se destina a um propósito muito mais importante do que se preocupar com fantasmas, seja na forma de fascínio mórbido, medo paranoico ou negação dogmática. A vida humana carrega a potência gloriosa de nos outorgar a imortalidade caso utilizemos esta vida para redirecionar nosso amor do efêmero para o eterno, da matéria para Krishna. Devolver-nos nosso direito perdido à imortalidade como seres espirituais é o tesouro supremo da sabedoria védica. A explicação precisa e coerente da sabedoria védica de fenômenos como assombrações – um fenômeno que confunde a ciência materialista e a impele a viver em eterna negação – pode servir como um combustível para nossa fé conforme exploramos os insights mais espirituais e desfrutamos das dádivas devocionais dessa fonte de conhecimento perene.
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PROGRAMAÇÃO SHERIDAN'S IRISH PUB - NOVEMBRO

 
Terça-feira, 1 de novembro - Show às 20h30, 22h30 e 1h
Creedence Hits + Legião Urbana Cover Curitiba +Lucky7
Quarta-feira, 2 de novembro - Show às 20h30
RockAvengers
Quinta-feira, 3 de novembro - Show às 20h30
Varal do Wando com Handerson Banks e Convidados
Sexta-feira, 4 de novembro - Shows às 20h30, 22h30 e 1h
Lely and the Tops + Válvula Vapor + Delorean
Sábado, 5 de novembro - Shows às 20h30, 22h30 e 1h
Banks + Jack Vermouth + Orbital
Domingo, 6 de novembro - Casa Fechada
Segunda-feira, 7 de novembro - Show às 20h30
U2 Cover Convida: Clover
Terça-feira, 8 de novembro - Show às 20h30
Legião Urbana Cover Curitiba
Quarta-feira, 9 de novembro - Show às 20h30
Gringo's Washboard Band
Quinta-feira, 10 de novembro - Show às 20h30
Firecracker
Sexta-feira, 11 de novembro - Shows às 20h30 e 23h
91Rock + Organi'c
Sábado, 12 de novembro - Shows às 20h30, 22h30 e 1h
Radiophonics + Banks + Backstage
Domingo, 13 de novembro - Shows às 20h30 e 23h
Double Deck + Tinto Seco
Segunda-feira, 14 de novembro - Shows às 20h30, 22h30 e 1h
She Rocks + U2 Cover + B.E.T.3
Terça-feira, 15 de novembro - Show às 20h30
Legião Urbana Cover Curitiba
Quarta-feira, 16 de novembro - Casa Fechada
Quinta-feira, 17 de novembro - Shows às 20h30 e 22h30
Cosmic Fever
Sexta-feira, 18 de novembro - Shows às 20h30, 22h30
RockBugs + Banks
Sábado, 19 de novembro - Shows às 20h30, 22h e 1h
Rock Balboa + Lucky7 + Audiophone
Domingo, 20 de novembro - Casa Fechada
Segunda-feira, 21 de novembro - Show às 20h30
U2 Cover Convida: Duo & Famiglia
Terça-feira, 22 de novembro - Show às 20h30
Legião Urbana Cover Curitiba
Quarta-feira, 23 de novembro - Show às 20h30
Chicago Blues Night: Tony Caster & The BLack Mouth Dogs
Quinta-feira, 24 de novembro - Show às 20h30
Firecracker
Sexta-feira, 25 de novembro - Shows às 20h30 e 23h
U2 Cover + Radiophonics
Sábado, 26 de novembro - Shows às 20h30, 22h e 1h
Cosmic Fever + TN'She + Duo+2
Domingo, 27 de novembro - Casa Fechada
Segunda-feira, 28 de novembro - Show às 20h30
U2 Cover Convida: Banks Acústico
Terça-feira, 29 de novembro - Show às 20h30
Legião Urbana Cover Curitiba
Quarta-feira, 30 de novembro - Show às 20h30
Chicago Blues Night: Blue Mojo
SHERIDAN’S IRISH PUB
Endereço: Rua Bispo Dom José, 2315
A casa abre às 19h
Ingressos variam conforme data e horário
Programação sujeita a alteração
Informações: (41) 3343-7779

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

EXPOSIÇÃO “LE BORD DE L’EAU” DA ARTISTA ANA ISIS RIBAS INSPIRADA NO JARDIM DE GIVERNY DE MONET


Atuante há 30 anos nas Artes Plásticas, Ana Isis Ribas apresenta nesta exposição 10 anos de pesquisa inspirada no famoso Jardim.
A Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná – APAP/PR realiza neste domingo, 30 de outubro, das 11h às 13h, a abertura da exposição “LE BORD DE L’EAU” da artista plástica Ana Isis Ribas. Há 30 anos, Ana tem se dedicado às Artes Plásticas e durante este período tem realizado cursos para ampliar e aprimorar suas técnicas. A artista paranaense, residiu durante 10 anos no Rio de Janeiro, local onde realizou cursos de Extensão Escola de Artes Visuais Parque Lage, Curso Livre em História da Arte pela Universidade de Veiga e a UFRJ, também frequentou ateliês e participou de grupos de conceituados artistas: Atelier Usinarte (Brazilain Group) especializado em realizar exposições no exterior. Ainda no Rio, ministrou aulas de Arte.
Ana Isis Ribas realizou mais de cinquenta exposições, entre individuais e coletivas, nacionais e internacionais (França, Londres, Nova York) e participações em Salões de Arte, sendo condecorada em todas as seis participações. Retornou ao Paraná em 2010, e vem participando  de atividades culturais e artísticas. Recentemente participou da exposição “Desvendando Amélie Poulain” na FENAC, “Vaso da Amizade”, da Decomade Living, do livro “Olhares pela Cidade” projeto de Hugo Humberto Carmesim, entre outros. Atualmente, trabalha em seu ateliê Studio Arts em Curitiba.
A exposição “Le Borde de L’eau” em sua terceira edição, especialmente realizada para ocupar a “petit” Sala Osmar Chromiec da Galeria da APAP/PR, apresenta o resultado de 10 anos de pesquisa quando a artista começou a se interessar pelas luzes e matizes por entre as águas, as flores e as plantas do maravilhoso jardim de Claude Monet, em Giverny, França. O jardim, mundialmente conhecido, lugar preferido de Monet, considerado o pai do Impressionismo, traz técnicas que entre seus diferenciais destaca-se a pintura “in plain air” o que trouxe maior leveza e cores mais cintilantes as obras. Sobre a exposição “Le Borde de L´eau” que significa beira rio, a artista destaca: “Fiquei encantada com o brilho e a magnitude do jardim de Giverny. Seguir os ensinamentos de um dos maiores ícones da pintura foi um grande desafio, sendo o maior deles recriar este fabuloso ambiente dentro de um olhar mais contemporâneo. Sinto-me totalmente envolvida e quero poder refrescar-me neste 'rio', muitas outras vezes”, destaca a artistas.  A exposição “LE BORD DE L’EAU” permanece aberta para visitação até 25 de novembro.
Serviço:  
Exposição: “LE BORD DE L’EAU”
Artista Plástica: ANA ISIS RIBAS
A
bertura: 30 de outubro de 2016
Período de exposição: 30 de outubro a  25 de novembro de 2016

Local: Sede da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná – APAP/PR, Galeria Osmar Chromiec, Sala 11
Horário de visitação: 13h30 às 18h (2ª a 6ª feira) e 11h às 13h (domingo)
Endereço: Av. Jaime Reis, 107, Sala 07 e 11, São Francisco, Curitiba – PR, CEP – 80.510-100, Informações sobre a exposição: (41) 3232-0408, e-mail: 
apap@apap.com.br, site www.apap.com.br, Entrada: Franca, Classificação: Livre.

Banda Película volta à Cinemateca nesta sexta, com trilhas sonoras ao vivo



A banda curitibana Cine Película está de volta nesta sexta-feira (28/10), com duas apresentações do show “Imagem que toca” na Cinemateca de Curitiba.

A proposta do espetáculo é oferecer uma experiência audiovisual em que imagens e sons se fundem em projeções e trilhas de filmes executadas ao vivo, resultando em videoclipes orgânicos. Clássicos do cinema como 007, Psicose, O Poderoso Chefão, Star Wars e Os Trapalhões são parte do repertório que conta com versões que transitam entre jazz, rock, bolero e ritmos brasileiros.
O conjunto é formado por Alonso Figueroa (teclados), André Kloss (baixo), Sergio Monteiro Freire (saxofones), Denis Mariano (bateria), Luis Otavio Almeida (guitarra) e Gustavo Aguiar (projeções e mixagens).

As apresentações nesta sexta acontecem às 19h e às 20h30, e os ingressos custam R$ 20.

Aline Morena estreia show em Curitiba


O espetáculo "O Amor em Música e Dança", da cantora, compositora e multi-instrumentista Aline Morena, estreia no próximo domingo (30), no Teatro do Paiol, em duas sessões, às 17h30 e às 19h30. Trata-se de um espetáculo de música e dança universais, com toques de outras artes, como poesia, teatro e artesanato, valorizando todas as culturas. As composições são de Aline Morena, Hermeto Pascoal, clássicos do repertório erudito, folclórico e da música popular brasileira.
O show conta com os músicos Gilberto Fernandes ("Tampinha"), na bateria  e percussão, João Pedro Teixeira no acordeon, Peter Nitch (músico alemão) no baixo acústico e elétrico, Ademir Júnior (de Brasília), nos sopros, e Aline Morena na voz, piano, viola caipira, violão, percussões diversas (inclusive corporal e na água) e dança. Conta também com os dançarinos de dança de salão cariocas Gustavo Reis e Juliana Lima, a dançarina de flamenco universal Trini Fumero, os dançarinos de dança de salão Luiz Dalazen e Giuliana Manfio, Rodrigo Costa e Pâmela Ribeiro, Thiago Marghoti e Andressa Motta.
“O amor em música e dança” está dividido em subtemas com músicas e danças específicas para cada forma de amor, como o amor próprio, o amor a Deus, aos amigos, o romântico, à família, à música, à dança, o amor a um lugar e a natureza, o amor à vida e à liberdade. Cada set contará com repertório diferente um do outro. De acordo com Aline Morena “quem assistir aos dois sets prestigiará dois shows diferentes”.
O espetáculo tem como objetivos renovar as esperanças do público, incentivando as pessoas a amar cada vez mais, propiciar um ambiente aconchegante com muito amor e incentivar a participação da plateia, fazendo música e dançando com os artistas. O show conta com a produção de Tatjane Garcia.

Serviço:
Show “O amor em Música e Dança” , com Aline Morena e banda
Local: Teatro do Paiol – Praça Guido Viaro, s/nº - Prado Velho
Data e horários: 30 de outubro de 2016 (domingo), às 17h30 e 19h30
Informações: 3213-1340
Contato com a artista: aline@alinemorena.com.br

Folianópolis terá evento no +55 neste domingo


Uma das maiores festas de Florianópolis tem um preview no +55 neste domingo (30/10). O Folianópolis, maior micareta de Santa Catarina, desembarca na capital paranaense para uma prévia com Felipe Pezzoni, o vocalista da Banda Eva. Ele se apresenta com Bigode Groove no palco da casa, que abre às 18h. Com nome no mural do evento, as entradas saem a R$ 30 feminina e R$ 60 masculina (www.facebook.com/events/1771561496455723).
Felipe Pezzoni assumiu os vocais da Banda Eva em 2013, com a saída de Saulo Fernandes. Iniciou na carreira musical aos 15 anos, passando pelos grupos Melaço de Cana, Colher de Pau e Capitão Axé, além de ter cantado na Orquestra Brasileira de Axé. Ele faz participação no show de Bigode Groove, trazendo sua experiência para um show recheado de muita música baiana, passando por Axé, samba e os hits mais animados da MPB. Participam também outros músicos da Banda Eva, como o tecladista Marcelinho Oliveira e o guitarrista Jorginho Sancof.
O Folianópolis chega a sua 11ª edição, mantendo uma tradição de mais de uma década. Ao longo deste tempo, Florianópolis recebeu grandes artistas, de Ivete Sangalo e Asa de Águia a Chiclete com Banana e Claudia Leitte. Este ano a festa acontece entre os dias 12 e 14 de novembro,com shows de É O Tchan, Harmonia do Samba, Banda Eva e Psirico, entre outros.

Preview Folianópolis no +55
Data: domingo, 30 de outubro
Horário: abertura da casa às 18h
Entrada: com nome no mural do evento (www.facebook.com/events/1771561496455723), R$ 30 feminina e R$ 60 masculina, sem nome outros valores
Endereço: R. Vicente Machado, 866 – Batel
Informações e reservas: (41) 3322-0900

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Matanza se apresenta no Imperator nesse sábado (29)




O Matanza faz seu Halloween nesse sábado (29) no Imperator, no Rio de Janeiro. Uma das bandas mais originais do rock nacional, apresenta um show para fazer "o Dia das Bruxas ser o dia das diabas e dos bebuns” – como diz o vocalista Jimmy London.

No repertório do show, estão as músicas de seu álbum mais recente, “Pior Cenário Possível” (Deck). As músicas desse disco, mais trabalhadas, em melodias mais complexas e bem arranjadas, combinam com o tema da noite, com forte teor de terror e suspense em suas letras. Entre elas estão “A Sua Assinatura”, “Matadouro 18”, “O Que Está Feito Está Feito” e “Casa em Frente ao Cemitério”.

O grupo formado por Jimmy (vocal), Jonas Cáffaro (bateria), Maurício Nogueira (guitarra) e Dony Escobar (baixo), lembra os sucessos de seus discos anteriores, como “Mulher Diabo”, “Ela Roubou Meu Caminhão”, “Pé na Porta, Soco na Cara” e “Eu Não Gosto de Ninguém”. A banda também toca a nova “Assim Começa a Bebedeira”, faixa-título do compacto em vinil lançado esse mês pela Polysom.

Na mesma noite apresentam-se a DJ Priscila Dau e a banda de abertura Dirty Devil Band. E, ainda, uma apresentação da trupe de artistas Cabaré Mundo Bizarro, com dançarinas burlescas, malabares perigosos e freakagens em geral.

Serviço
Halloween do Matanza
Data: 29 de outubro (sábado)
Horário: 20h
Local: Imperator (Rua Dias da Cruz, 170 – Méier – Rio de Janeiro/RJ)
Ingressos: R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia-entrada)
Capacidade: 990 pessoas
Classificação Indicativa: 16 anos