quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A TODOS OS NOSSOS LEITORES, AMIGOS E PARCEIROS



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FELIZ ANO NOVO

Na Segunda (dia 04/01) voltaremos às nossas postagens diárias! Até lá !

MAIS POESIA

Um pouco mais de poesia para este final de ano, pois afinal é preciso correr para cantar e sonhar nestas derradeiras noites de 2009, um aninho tacanho sem tamanho!(E.C.)


A coleção Ás de colete, parceria das editoras Cosac Naify e 7Letras, continua seu projeto de publicação de nomes consagrados da poesia brasileira e estrangeira contemporânea e também de sua produção recentíssima.

A versão “de bolso” da série, apresenta mais três lançamentos em 2009: Ambiente, de Walter Gam, Mapoteca, de Felipe Nepomuceno, e Sons: Arranjo: Garganta, de Ricardo Domeneck.

Nesta nova leva, os autores se destacam por circular efetivamente por outras áreas de atuação, como as artes plásticas, o vídeo e a música. Os três trazem na sua escrita um diálogo muito forte com estes meios de expressão artística: Felipe Nepomuceno é cineasta e artista plástico, Walter Gam também é artista plástico e Ricardo Domeneck, DJ.


Ambiente

Walter Gam


79 páginas


Walter Gam surpreendeu a muita gente quando, aos 19 anos, foi o vencedor do Prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira, promovido pela revista Cult, com o livro Variações de um movimento íntimo, de 2002. O autor, que preferiu esperar sete anos até dar à luz este novo volume, volta amadurecido em Ambiente. Nascido em Belo Horizonte, em 1983, é formado em artes plásticas pela Escola Guignard, UEMG, participou como residente do projeto de arte Idensitat (idensitat.net), na Espanha, em 2009, e desenvolve trabalhos com vídeo, instalação, desenho, pintura e fotografia. Com referências contemporâneas, sua originalidade reside na porosidade entre seu trabalho poético e seu trabalho como artista plástico.


Mapoteca

Felipe Nepomuceno


239 páginas

Felipe Nepomuceno já publicou três livros, Marciano, Calamares e Aquário. Mapoteca traz a reedição dessas três coletâneas seguidas de três livros inéditos. Nascido em São Paulo, em 1975, Felipe passou parte de sua infância vivendo fora do Brasil, como filho de exilados políticos. O autor apresenta em sua poesia, sintética e cortante, a Polaroid dolorosa e imparável dessas errâncias. Estudou fotografia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na New York School of Visual Arts. Também cineasta e autor de vários curta-metragens premiados, Felipe traz para a poesia o olho-câmera. Mapoteca é ilustrado com desenhos de sua autoria.



Sons: Arranjo: Garganta

Ricardo Domeneck

127 páginas


Ricardo Domeneck, que já publicou na Ás de colete o volume a cadela sem Logos (2007), é uma das mais interessantes personalidades poéticas surgidas na presente década. Armado de uma polêmica mas consistente leitura da poesia contemporânea, o autor planeja sua intervenção em várias frentes: edita com Angélica Freitas, Fabiano Calixto e Marília Garcia a revista Modo de Usar & Co, produz vídeos, é DJ e realiza performances em festivais pelo mundo inteiro. Com Sons: Arranjo: Garganta, sua voz inconfundível se volta para a poesia corporal, física, irônica e militante. Nascido no município paulista de Bebedouro, em 1977, atualmente vive e trabalha em Berlim, na Alemanha.


LANÇAMENTOS

POESIA NOS ANOS SETENTA

Roteiro da Poesia Brasileira - Anos 70
Seleção e Prefácio - Afonso Henriques Neto

Nº de Páginas: 256


A década de 1970 foi marcada, no ambiente político-cultural brasileiro, pelo embate entre as ideias libertárias que se produziram em grande escala no Ocidente na segunda metade da década anterior e o regime de exceção aqui instalado pelo golpe militar de 1964. No início dos anos 70, deu-se a eclosão da chamada "poesia marginal": os jovens poetas que integraram o movimento, principalmente no Rio de Janeiro, primavam por uma conduta antiintelectual em bares, teatros, shows musicais e nas praias, em nítida tática de resistência contra a forte censura dos tempos ditatoriais. Esse movimento encarnou também muito das atitudes contraculturais de fins da década de 1960, no rastro da literatura beat norte-americana, dos movimentos pacifistas e de cunho ecológico, das rebeliões estudantis, bem como seguindo os acordes e os ícones mais vigorosos da música pop internacional.

Contudo, na reunião de poetas para este volume o conceito de geração ficou em segundo plano, pois o critério básico para a seleção foi de se escolher parte consistente daqueles que estrearam em livro na década de 1970. Desse modo, o que esta relação de poetas traz de maneira predominante é uma multiplicidade de tendências, correntes e vozes que, afinal, deram, em seu conjunto, vigorosa expressão ao período. Nesse caminho, a presença de nomes já consagrados da poesia brasileira contemporânea, provindos de muitas regiões do país, enriquece sobremaneira a antologia.

É ainda necessário assinalar que a apresentação dos poetas seguiu a ordem cronológica da idade, dos mais velhos para os mais novos, buscando, assim, mostrar também as diferenças de dicção entre os tempos em que foram desenvolvidos os trabalhos.

Apresentando -

Autor - Adão Ventura
Autora - Adélia Prado
Autor - Alcides Buss
Autor - Alex Polari
Autora - Ana Cristina Cesar
Autor - Anderson Braga Horta
Autora - Angela Melim
Autor - Antonio Barreto
Autor - Antonio Carlos Secchin
Autora - Astrid Cabral
Autor - Bernardo Vilhena
Autor - Carlos Lima
Autor - Chacal
Autor - Charles
Autor - Cláudio Mello e Souza
Autor - Claufe Rodrigues
Autora - Denise Emmer
Autora - Dora Ferreira da Silva
Autora - Elisabeth Veiga
Autora - Elizabeth Hazin
Autor - Eudoro Augusto
Autor - Floriano Martins
Autor - Geraldo Carneiro
Autor - João Carlos Teixeira Gomes
Autor - Júlio Castañon Guinarães
Autora - Lucila Nogueira
Autor - Marcio Tavares d´ Amaral
Autora - Maria da Paz Ribeiro Dantas
Autor - Miguel Jorge
Autor - Moacy Cirne
Autora - Olga Savary
Autor - Paulo Leminski
Autor - Pedro Paulo de Sena Madureira
Autor - Régis Bonvicino
Autor - Reynaldo Valinho Alvarez
Autora - Rita Moutinho
Autor - Ronaldo Santos
Autor - Ronaldo Werneck
Autor - Ruy Espinheira Filho
Autora - Suzana Vargas
Autora - Terêza Tenório
Autora - Waly Salomão
Autor - Duda Machado
Autor - Aracy Lopes da Silva
Autor - Tanussi Cardoso


LANÇAMENTO DA






Oficina de Música de Curitiba apresenta de ópera a maracatu

Óperas exibidas em telão, concertos em comemoração aos 200 anos de nascimento de Chopin, noite latina, baiões e maracatus dão um tom dinâmico e eclético à Oficina de Música 2010.

Um telão no Paço da Liberdade SESC Paraná exibe óperas montadas no verão europeu e produções cinematográficas sobre o tema, como parte da programação da 28ª Oficina de Música de Curitiba, que acontece de 10 a 31 de janeiro. “Orfeu e Eurídice” e “Dido e Aeneas” estão entre as atrações da Oficina, um dos maiores eventos de música da América Latina. Além das óperas, a programação oferece projeção de filmes sobre MPB na Cinemateca, palestras e lançamentos de livros, paralelamente aos tão aguardados concertos e shows agendados em vários espaços culturais da cidade.

Concertos de música antiga – Dois concertos de música antiga, com repertórios diferentes, estão previstos para os dias 13 e 17 de janeiro, às 20h30, no Canal da Música. Boccherini, Telemann, Charpentier, Vivaldi, Bach, Couperin serão interpretados pela soprano Marília Vargas, acompanhada de músicos que tocam instrumentos antigos como a teorba, a viola da gamba e o cravo.

Tradição – Outro concerto muito esperado e já tradicional é o da Banda Sinfônica que se forma com os alunos e professores da Oficina. Os solistas Pierre Dutot (trompete) e Francisco Ferreira (saxofone), dirigidos por Dario Sotelo, participam do espetáculo que acontece no dia 18 de janeiro, às 20h30, no Canal da Música, dois dias antes do encerramento da Oficina de Música Erudita e Antiga.

Homenagem a Chopin – Como 2010 é o ano em que se comemoram os 200 anos de nascimento do compositor polonês Frederic Chopin, uma programação especial foi preparada. Quem estiver em Curitiba poderá assistir nos dias 11, na Capela Santa Maria, e 15 de janeiro, no Canal da Música, às 20h30, a concertos com dois pianistas da nacionalidade de Chopin: Jan Krzysztof Broja e Marian Sobula, que tocam sob a regência de Wagner Polistchuk. Jan e Marian integram a lista de professores da Oficina de Música Antiga e Erudita

Oficina de MPB – A segunda fase da Oficina de Música de Curitiba ocupa o período de 21 a 31 de janeiro. No concerto de abertura, às 20h30 do dia 21, no Teatro da Reitoria, o músico convidado Carlos Malta interpreta composições de Pixinguinha, ao lado da Orquestra À Base de Corda do Conservatório de Música Popular Brasileira. No dia 22, no Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), o clarinetista italiano Gabriele Mirabassi e o compositor, violonista e cantor brasileiro Guinga fazem um concerto especial, às 21h.

Noite latina – Neste ano, o enfoque latino da Oficina de Música foi reforçado, em razão da grande aceitação na edição passada. Na “Noite Latino-Americana”, professores de diversos países latinos sobem ao palco do Teatro da Reitoria para uma apresentação, às 21h do dia 28.

Lançamento de CD – Durante a Oficina serão lançados quatro álbuns. No Teatro da Reitoria, o pianista Paulo Braga lança disco solo em espetáculo que acontece dia 26, às 21h. Julião Boemio e Daniel Migliavacca fazem o lançamento dos CDs “Feijão no Dente – Julião Boemio” e “Bandolim – Daniel Migliavacca”, dia 24, às 19h, com show no SESC da Esquina. Também no SESC, em concerto duplo, Ezequiel Piaz e Cláudio Menandro lançam CD e um livro de partituras, às 19h do dia 26.

Encerramento – O encerramento da Oficina será no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Às 20h30 do dia 31 de janeiro, Antônio Nóbrega se junta a uma banda de sete versáteis músicos para apresentar um espetáculo que é a síntese dos últimos 15 anos de atividade do multiinstrumentista. Cantando baiões, maracatus, frevos-canções e tocando choros e frevos na rabeca, no violino e no bandolim, ele fecha a Oficina com um repertório heterogêneo.



Serviço:

28ª Oficina de Música de Curitiba (de 10 a 31 de janeiro de 2010)

Música Erudita e Música Antiga – 10 a 20 de janeiro

Música Popular Brasileira – 21 a 31 de janeiro

Música e Tecnologia – 25 a 29 de janeiro

Música Latino-Americana – 25 a 29 de janeiro

Informações:

Site: www.oficinademusica.org.br

E-mail: oficinademusica@fcc.curitiba.pr.gov.br

MEU ÚLTIMO SUSPIRO

MEU ÚLTIMO SUSPIRO

de LUÍS BUÑUEL


Colaboração: Jean-Claude Carrière

Tradução: André Telles

Coedição Mostra Internacional de Cinema



376 páginas

35 ilustrações


Luis Buñuel definiu Meu último suspiro como um livro “semibiográfico”. Por não se considerar um “homem da escrita”, chamou seu constante colaborador em filmes, Jean-Claude Carrière, para auxiliá-lo neste grande roteiro que retrata a origem, os erros e acertos, as dúvidas e certezas do cineasta que levou o surrealismo ao cinema, em parceria com nomes como Salvador Dalí e Garcia Lorca. Escrito no início da década de 1980, o livro logo se destacou pela irreverência e diferente narrativa, segundo o autor, “uma narrativa inesperada, um retrato meu, com minhas afirmações, hesitações, repetições e brancos, com minhas verdades e minhas mentiras; para resumir: minha memória”. Esta nova edição, traduzida por André Telles diretamente do original francês, tem como grande novidade a inserção de imagens inéditas do acervo pessoal do cineasta, com seleção feita pelos próprios Buñuel e Carrière, cedidas por seu filho Juan Luis Buñuel.


O AUTOR
Luis Buñuel (Calanda, 22 de Fevereiro de 1900 — Cidade do México, 29 de Julho de 1983) foi um realizador de cinema espanhol, nacionalizado mexicano[1]. Trabalhou com Salvador Dalí, de quem sofreu fortes influências na sua obra surrealista.

A obra cinematográfica de Buñuel, aclamada pela crítica mas sempre cercada por uma aura de escândalo, tornou-o um dos mais controversos cineastas do mundo, sempre fiel a si mesmo.


FILMOGRAFIA

1928 Un Chien Andalou Um Cão Andaluz co-dirigdo por Salvador Dalí
1930 L'Âge d'Or A Idade do Ouro co-dirigido Salvador Dalí (embora este não apareça creditado no genérico)
1933 Las Hurdes As Hurdes
1936 ¿Quién Me Quiere a Mí?
1947 Gran Casino
1949 El Gran Calavera
1950 Los Olvidados Os Esquecidos
1951 Subida al Cielo Subida ao Céu
1951 Una Mujer Sin Amor
1951 Susana Susana, Mulher Diabólica
1951 La Hija del Engaño
1952 El Bruto O Bruto
1952 Él O Alucinado
1953 Robinson Crusoe Robison Crusoé
1953 Abismos de Pasión Escravos do Rancor
1953 La Ilusión Viaja en Tranvía A Ilusão Viaja de Trem
1954 El Río y la Muerte
1955 Ensayo de un Crimen Ensaio de um Crime Ensaio de um Crime
1956 La Mort En Ce Jardin
1956 Cela S'Appelle L'Aurore Cela s'Appelle l'Aurore
1958 Nazarín Nazarin
1959 La Fièvre Monte à El Pao
1960 Joven ou The Young One
1961 Viridiana Viridiana
1962 El Ángel Exterminador O Anjo Exterminador O Anjo Exterminador
1964 Le Journal d'une Femme de Chambre O Diário de uma Camareira Diário de uma Criada de Quarto com Jeanne Moreau
1965 Simón del Desierto Simon do Deserto
1967 Belle de jour A Bela da Tarde A Bela de Dia com Catherine Deneuve
1969 La Voie Lactée Via Láctea
1970 Tristana Tristana, uma Paixão Mórbida Tristana com Catherine Deneuve
1972 Le Charme Discret de la Bourgeoisie O Discreto Charme da Burguesia O Charme Discreto da Burguesia
1974 Le Fantôme de la Liberté O Fantasma da Liberdade
1977 Cet Obscur Objet du Désir Esse Obscuro Objeto do Desejo




UM LANÇAMENTO

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A VOLTA DO CAMISA


Criada em Salvador na década de 80, a Camisa de Vênus teve em sua primeira formação Marcelo Nova (vocal), Robério Santana (Baixo), Karl Franz Hummel (guitarra base), Gustavo Mullen (Guitarra solo) e Aldo Machado (Bateria).

Pois o Camisa está de volta. A re-estreia será dia 29 de janeiro, em Salvador, no Cais Dourado. A turnê começa na Bahia e depois segue para outras grandes capitais do país.

Desta vez o vocalista será Eduardo Scott, que encarará cantar com as feras Gustavo Mullen e Karl Franz Hummel .

O OUTRO O MESMO


O OUTRO O MESMO
Jorge Luis Borges

Páginas
232

LEIA EM
****

26º Prêmio Angelo Agostini 2009

A votação encerra em 05/01/2010.
VOTE! Basta preencher a cédula com seus indicados e enviar para votacao@aqc-esp.com.br ou angeloagostini@bigorna.net
Quem não souber ou não quiser, não precisa votar em todas as opções!

CÉDULA 26º Prêmio Angelo Agostini 2009 AQC-ESP

MELHOR DESENHISTA DE 2009
MELHOR ROTEIRISTA DE 2009
MELHOR LANÇAMENTO DE 2009
MELHOR FANZINE DE 2009
PRÊMIO JAYME CORTEZ - Michelle Ramos - Zine Brasil (indicação do Suplemento Cultural)
MELHOR CARTUNISTA DE 2009
MESTRES DO QUADRINHO NACIONAL

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Roteiro da Poesia Brasileira - Anos 2000


Roteiro da Poesia Brasileira - Anos 2000

Seleção e Prefácio - Marco Lucchesi


Nº de Páginas: 184


A poesia brasileira dos anos 2000 apresenta um duplo aspecto: a biodiversidade irredutível - em termos de autores, mídias e tendências - e o descentramento geográfico, que se constitui num grande desafio aos olhos da crítica e do público.

Não bastassem essas razões, o abismo do presente, com paisagens que não param de crescer, exigem uma escuta que se apoie em melodias apenas esboçadas, em vozes corais que, aos poucos, adquirem virtudes próprias dos solistas. A presente antologia foi elaborada com vistas a aumentar o volume desse processo, abrir diálogo com o presente e apresentar possíveis caminhos que se entrelaçam na poesia contemporânea do Brasil.

Trata-se de obra aberta, a ser revisitada e modificada, porque a década ainda não terminou. Vale ressaltar que esta seleção apresenta uma agenda de compromissos, como promover um diálogo entre regiões intransitivas (grupos, cidades, movimentos) e permitir a inserção de cada poeta num espectro de voz mais amplo, relativo e aberto.

Como disse Drummond, era importante que não nos perdêssemos do presente, todos de mãos dadas, com a admissão das diferenças que nos constituem - é bem verdade - e que ao mesmo tempo nos ultrapassam.


Apresentando

Autora - Adriana Montenegro
Autor - Alexandre Bonafim
Autor - Amador Ribeiro Neto
Autora - Ana Rüsche
Autora - Annita Costa Malufe
Autor - Carlos Manes
Autora - Cláudia Fraga
Autor - Cleberton Santos
Autor - Daniel Bueno
Autor - Danilo Monteiro
Autor - Delmo Montenegro
Autor - Diego Vinhas
Autora - Elisa Andrade Buzzo
Autora - Estrela Ruiz Leminsky
Autor - Fábio Andrade
Autor - Fábio Rocha
Autor - Flávio Corrêa de Mello
Autor - Henrique Marques Samyn
Autor - Igor Fagundes
Autor - Inaldo Cavalcante
Autora - Joana Maria Guimarães
Autor - José Inácio Vieira de Melo
Autora - Kátia Borges
Autora - Lígia Dabul
Autor - Luis Maffei
Autor - Luiz Felipe Leprevost
Autor - Marcelo Sandmann
Autor - Marco Vasques
Autor - Marcus Vinícius Rodrigues
Autor - Maurício Chamarelli Gutierriz
Autora - Micheliny Verunschk
Autora - Mônica de Aquino
Autora - Mônica Montone
Autor - Omar Salomão
Autor - Paulo Scott
Autor - Paulo Vieira
Autor - Ricardo Domeneck
Autor - Ricardo Jacomo
Autor - Roberto S. Kahlmeyer-Mertens
Autor - Rodrigo Petrônio
Autora - Simone Homem de Mello
Autora - Vanessa Buffone
Autora - Viviane de Santana Paulo
Autor - Eduardo Sterzi
Autor - Leonardo Martinelli

LANÇAMENTO DA






Melhores Crônicas Humberto de Campos

Melhores Crônicas Humberto de Campos
de Humberto de Campos
Seleção e Prefácio - Gilberto Araújo


Nº de Páginas: 352

"Na crônica, um dos gêneros mais ingratos em nosso país, conseguiu (...) fazer-se lido por muita gente que nunca havia passado os olhos por tal espécie de Literatura. Machado de Assis, Olavo Bilac e o próprio João do Rio - mestres da crônica - não lograram impô-la senão a um círculo relativamente restrito de lei to res. Humberto de Campos, embora com certas concessões, mas se colocando sempre num nível puramente literário, fê-la chegar ao grande público." Brito Broca

"A crônica seria a mais alta expressão da sua atividade literária. Pode-se afirmar hoje, sem exageros indefensáveis, qu
e ele deu nova dimensão ao gênero, eliminando as últimas reservas dos que negam a essa forma de expressão foros de literatura e de arte. (...) Havia nas suas páginas um clamor de criaturas judiadas pela sorte, gritos angustiantes de tristes e desprezados. (...) Preso ao cotidiano, olhos desmesuradamente abertos para a vida, é Humberto de Campos um escritor da sua terra e do seu tempo. Escrevendo diretamente para o povo, sua linguagem simples, acessível, direta torna-o entendido e admirado no país inteiro." João Clímaco Barbosa


O AUTOR

Humberto de Campos
Terceiro ocupante da Cadeira 20, eleito em 30 de outubro de 1919, na sucessão de Emílio de Menezes e recebido pelo Acadêmico Luís Murat em 8 de maio de 1920.

Humberto de Campos (H. de C. Veras), jornalista, crítico, contista e memorialista, nasceu em Miritiba, hoje Humberto de Campos, MA, em 25 de outubro de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de dezembro de 1934.

Foram seus pais Joaquim Gomes de Faria Veras, pequeno comerciante, e Ana de Campos Veras. Perdendo o pai aos seis anos, Humberto de Campos deixou a cidade natal e foi levado para São Luís. De infância pobre, desde cedo começou a trabalhar no comércio como meio de subsistência. Dali, aos 17 anos, passou a residir no Pará, onde conseguiu um lugar de colaborador e redator na Folha do Norte e, pouco depois, na Província do Pará. Em 1910 publicou seu primeiro livro, a coletânea de versos intitulada Poeira, primeira série. Em 1912 transferiu-se para o Rio. Entrou para O Imparcial, na fase em que ali trabalhava um grupo de escritores ilustres, como redatores ou colaboradores, entre os quais Goulart de Andrade, Rui Barbosa, José Veríssimo, Júlia Lopes de Almeida, Salvador de Mendonça e Vicente de Carvalho. João Ribeiro era o crítico literário. O diretor José Eduardo de Macedo Soares participava da segunda campanha civilista. Humberto de Campos ingressou no movimento. Mas logo depois o jornalista militante deu lugar ao intelectual. Fez essa transição com o pseudônimo de Conselheiro XX com que assinava contos e crônicas, hoje reunidos em vários volumes. Assinava também com os pseudônimos Almirante Justino Ribas, Luís Phoca, João Caetano, Giovani Morelli, Batu-Allah, Micromegas e Hélios. Em 1923, substituiu Múcio Leão na coluna de crítica do Correio da Manhã.

Em 1920, já acadêmico, foi eleito deputado federal pelo Maranhão. A revolução de 1930 dissolveu o Congresso e perdeu o mandato. O presidente Getúlio Vargas, que era admirador do talento de Humberto de Campos, procurou minorar as dificuldades do autor de Poeira, dando-lhe os lugares de inspetor de ensino e de diretor da Casa de Rui Barbosa. Em 1931, viajou ao Prata em missão cultural. Em 1933 publicou o livro que se tornou o mais célebre de sua obra, Memórias, crônica dos começos de sua vida. O seu Diário secreto, de publicação póstuma, provocou grande escândalo pela irreverência e malícia em relação a contemporâneos.

Autodidata, grande leitor, acumulou erudição, que utilizava nas crônicas. Poeta neoparnasiano, fez parte do grupo da fase de transição anterior a 1922. Poeira é um dos últimos livros da escola parnasiana no Brasil. Fez também crítica literária de natureza impressionista. É uma crítica de afirmações pessoais, que não se fundamentam em critérios e, por isso, não podem ser endossadas nem verificadas. Na crônica, seu recurso mais corrente era tomar conhecidas narrativas e dar-lhes uma forma nova, fazendo comentários e digressões sobre o assunto, tecendo comparações com outras obras. No fundo ou na essência, não era uma crítica profunda, que não resiste ao tempo.

BIBLIOGRAFIA

Além do Conselheiro XX, Campos usou os pseudônimos de Almirante Justino Ribas, Luís Phoca, João Caetano, Giovani Morelli, Batu-Allah, Micromegas e Hélios. Deixou Humberto de Campos um diário secreto, publicado postumamente, causou enorme polêmica, destilando o autor críticas e comentários mordazes aos seus contemporâneos.

Além de Poeira, publicou:

* Da seara de Booz - crônicas - 1918
* Vale de Josaphat - contos - 1918
* Tonel de Diógenes - contos - 1920
* A serpente de bronze - contos - 1921
* Mealheiro de Agripa - 1921
* Carvalhos e roseiras - crítica - 1923
* A bacia de Pilatos - contos - 1924
* Pombos de Maomé - contos - 1925
* Antologia dos humoristas galantes - 1926
* Grãos de mostarda - contos - 1926
* Alcova e salão - contos - 1927
* O Brasil anedótico - anedotas - 1927
* Antologia da Academia Brasileira de Letras - participação - 1928
* O monstro e outros contos - 1932
* Memórias 1886-1900 - 1933
* Crítica (4 séries) - 1933, 1935, 1936
* Os países - 1933
* Poesias completas - reedição poética - 1933
* À sombra das tamareiras - contos -1934
* Sombras que sofrem - crônicas - 1934
* Um sonho de pobre - memórias - 1935
* Destinos - 1935
* Lagartas e libélulas - 1935
* Memórias inacabadas - 1935
* Notas de um diarista - séries 1935 e 1936
* Reminiscências - memórias -1935
* Sepultando os meus mortos - memórias - 1935
* Últimas crônicas - 1936
* Contrastes - 1936
* O arco de Esopo - contos - 1943
* A funda de Davi - contos - 1943
* Gansos do capitólio - contos - 1943
* Fatos e feitos - 1949
* Diário secreto (2 vols.) - memórias - 1954

LANÇAMENTO DA






Negociação: Técnica e Arte


Negociação: Técnica e Arte
de Sebastião de Almeida Júnior


Número de Páginas: 240

Ideal para quem quer se aprimorar nas técnicas de negociação ou ainda está ingressando na arte.

Negociar é uma arte e hoje todos os tipos de acordos profissionais passam por ela. Seja para fechar uma grande parceria, estabelecer prazos de entrega de produtos e serviços ou até mesmo para resolver situações ínfimas de nosso dia-a-dia. Não importa, as técnicas de negociação estão sempre presentes.

Com o pensamento de facilitar a vida de quem está o tempo todo diante desse desafio, Sebastião Almeida Júnior nos apresenta Negociação: Técnica e Arte. Na obra, o autor destaca diversos tipos de ferramentas e observações sobre a arte de negociar, baseado em sua experiência em mais de 20 anos como profissional da área de consultoria empresarial.

De forma cautelosa e desprendida, Sebastião apresenta todos os arquétipos que compõem uma negociação e suas peculiaridades. Por meio de recursos da fábula, da música popular brasileira e ainda de filmes que ilustram perfeitamente as situações vividas por negociadores no seu dia-a-dia, o autor nos fornece o conhecimento necessário para o domínio e a execução dessa arte que move o mundo atual.


O Autor
Sebastião de Almeida Júnior é Pós-Graduado na área de Psicologia da Linguagem e Mestre em Comunicação Empresarial. Atuou como consultor interno da Xerox do Brasil S.A., nas áreas de Qualidade e Logística. Desenvolve serviços de consultoria nas áreas de Desenvolvimento Gerencial & Organizacional, junto a mais de 50 empresas. Entre elas, se encontram a IBM do Brasil, Mercedes-Benz e Tetra Pak. É autor do livros O naipe do negociador (1997), Profissional de Vendas (1999), Gerenciar no limite (2000),Tecnol, empresa notável (2000) e Sucesso & fracasso (2002).

UM LANÇAMENTO




Fundação Cultural lança edital do Mecenato 2009-2010

Este ano foram lançados dois editais, um para iniciantes e outro para não-iniciantes, estabelecendo critérios diferentes para garantir oportunidade a todos os artistas.

A Fundação Cultural de Curitiba lançou nesta quarta-feira (23) o edital do Mecenato Subsidiado 2009-2010, uma das modalidades do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Prefeitura de Curitiba. A novidade este ano fica por conta do estabelecimento de critérios diferenciados para artistas iniciantes e não-iniciantes, como forma de garantir oportunidade a todos os concorrentes. As inscrições estarão abertas a partir de 5 de janeiro. Para os iniciantes o prazo encerra no dia 27 de fevereiro e para os não-iniciantes, no dia 6 de março de 2010. O edital encontra-se disponível no site da Fundação Cultural (www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br), menu “Lei de Incentivo/Editais de inscrições”. Os projetos devem ser postados pelos Correios, via Sedex.

A distinção entre proponentes iniciantes e não-iniciantes tem o objetivo de promover a identificação e o desenvolvimento de agentes culturais locais, permitindo o conhecimento e o estímulo do seu trabalho. São considerados “iniciantes” todos aqueles que não tenham apresentado projetos no âmbito do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura e que ainda não detenham reconhecimento público, caracterizado pela existência de divulgação ou de crítica especializada do trabalho em qualquer formato de mídia (exceto internet, quando em caráter exclusivo).

São contempladas no edital do Mecenato Subsidiado as áreas de música, artes cênicas, audiovisual, literatura, artes visuais, patrimônio histórico, artístico e cultural, folclore, artesanato e demais manifestações culturais tradicionais. O valor máximo dos projetos aprovados pelo Mecenato é de R$ 80 mil para os não-iniciantes e de R$ 40 mil para os iniciantes. Ambos têm o compromisso de apresentar uma contrapartida social.

Para esclarecer as dúvidas, a Diretoria de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba deverá promover seminários, a exemplo dos que aconteceram após o lançamento do último edital do Mecenato. As datas ainda não foram definidas, mas serão divulgadas oportunamente.

A Comissão de Análise do Mecenato Subsidiado tem 44 membros, entre titulares e suplentes. Ela é subdivida em sete subcomissões, responsáveis pela elaboração dos critérios que embasarão a avaliação de mérito dos projetos inscritos. Os membros foram indicados pela Fundação Cultural de Curitiba, pela comunidade artística e cultural organizada, pelos incentivadores e alguns diretamente pelo prefeito Beto Richa.

Mais informações sobre o edital do Mecenato Subsidiado podem ser obtidas pelo e-mail: paic.atendimento@fcc.curitiba.pr.gov.br .

PREPARANDO-SE PARA OS DESAFIOS DE 2010


Oh, Mundo Cãoporativo!
de Jerônimo Mendes


Número de Páginas: 196


Ideal para aqueles que estão interessados em melhorar seus relacionamentos dentro do ambiente corporativo.

A dissociação do mundo pessoal e profissional é uma questão difícil de ser resolvida. Afinal, grande parte dos trabalhadores permanece a maior parte do dia dentro da empresa e em contato contínuo com seus chefes e colegas de setor. É preciso ter sabedoria e jogo de cintura para lidar com as diferenças e criar um ambiente corporativo proveitoso.

Em Oh, Mundo Cãoporativo!, Jerônimo Mendes fala sobre as relações humanas e a ética no trabalho em 40 crônicas e artigos curtos e concisos, que despertam para uma relação de amor e ódio no ambiente empresarial. São descrições, recordações e testemunhos do cotidiano profissional vivenciado pelo autor nas corporações onde atuou, descritas num estilo informal e, ao mesmo tempo, descontraído.

No livro, Jerônimo coloca as relações interpessoais e ética profissional à prova as analisa em função das peculiaridades do ambiente organizacional, considerando a vocação natural do ser humano para o trabalho e a quase impossibilidade de separação deste de suas convicções pessoais. Como resultado, o autor apresenta uma obra capaz de ajudar o leitor a entender e lidar melhor com os meandros que permeiam a boa convivência no mundo empresarial.

Oh, Mundo Cãoporativo! oscila entre o humor e a indignação, a fantasia e a realidade, a dor e a disciplina. É uma obra feita para rir, chorar e refletir!
O AUTOR Jerônimo Mendes é Professor Universitário, palestrante e administrador de empresas formado pela FAE – Faculdade Católica de Administração e Economia. É especialista em empreendedorismo, plano de negócios e gestão de empresas. Possui mais de vinte e cinco anos de carreira e trabalhou em empresas como Kablin, Bamerindus, Brahma, Texaco, Vovlo e CSN. Além disso, publicou vários artigos em jornais, revistas e sites especializados na Internet.

UM LANÇAMENTO






José Rodrigues dos Santos recebe Prémio Clube Literário do Porto 2009

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José Rodrigues dos Santos é o vencedor da edição de 2009 do Prémio Clube Literário do Porto 2009. O prémio, no valor de €25.000,00 (vinte e cinco mil euros), visa galardoar o autor que mais criatividade teve no domínio da ficção no ano em que é atribuído.

A cerimónia pública de entrega do galardão decorre na terça-feira, dia 29, às 22h00, nas instalações do Clube Literário do Porto, à qual se seguirá uma sessão de autógrafos. A apresentação do galardoado estará a cargo do Professor Doutor Salvato Trigo, Reitor da Universidade Fernando Pessoa.

O autor da Gradiva atingiu na semana passada a marca de um milhão de livros vendidos em Portugal com a nova edição (150 000 exemplares) do seu mais recente romance Fúria Divina, que ocupa o primeiro lugar dos principais tops de venda do País.

As obras de José Rodrigues dos Santos estão publicadas em 15 línguas.

Fundação Cultural com horários diferenciados no feriado de Ano Novo

Confira o que abre e fecha:

MUSEU DA FOTOGRAFIA CIDADE DE CURITIBA (Centro Cultural Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro) – Fechado de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

MUSEU DA GRAVURA CIDADE DE CURITIBA (Centro Cultural Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro) – Fechado de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

CINEMATECA (Rua Carlos Cavalcanti, 1.174 – São Francisco) –Fechada nos dias 25/12, 31/12 e 01/01. Nos outros dias, sala de exibição aberta para as sessões dos filmes em cartaz.

ÓPERA DE ARAME (Rua João Gava, s/n – Pilarzinho) – Aberta para visitação das 8h às 22h, inclusive sábados, domingos e feriados.

PEDREIRA PAULO LEMINSKI (Rua João Gava, s/n – Pilarzinho) –. Aberta para visitação das 8h às 22h, inclusive sábados, domingos e feriados.

CASA DA LEITURA (–Rua Batista Ganz, 477 – Parque Barigüi) – Fechada de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

ESPAÇO CULTURAL FRANS KRAJCBERG (Jardim Botânico – Rua Eng°. Ostoja Roguski, s/n) – Fechado para obras de climatização.

CASA CULPI – MEMORIAL DA IMIGRAÇÃO ITALIANA (Avenida Manoel Ribas, 8.450) – Fechada para manutenção.

CASA HOFFMANN (Rua Claudino dos Santos, 58 – Setor Histórico) – Fechada de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

MEMORIAL DE CURITIBA (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico). Aberto dia 24/12 das 9h às 12h; fechado dia 25/12. Aberto dias 26 e 27/12 das 9h às 15h. Aberto dia 31/12 das 9h às 12h; fechado dia 01/01. Aberto dias 02 e 03/01 das 9h às 15h.

MUSEU DE ARTE SACRA DE CURITIBA – MASAC (Largo da Ordem, anexo à Igreja da Ordem) – Aberto dia 24/12 das 9h às 12h. Fechado dia 25/12. Aberto dias 26 e 27/12(sábado e domingo) das 9h às 14h. Aberto dia 31/12 das 9h às 12h; fechado dia 01/01. Aberto dias 02 e 03/01(sábado e domingo) das 9h às 14h.

CASA DA LEITURA MANOEL CARLOS KARAM (Rua Batista Ganz, 477 – Parque Barigui) – Fechada de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

TEATRO CLEON JACQUES - (Centro de Criatividade de Curitiba – Parque São Lourenço) – Fechado de 24/12 a 03/01.

MEMORIAL POLONÊS (Bosque do Papa – Rua Mateus Leme) – Aberto dia 24/12 das 9h às 18h. Fechado dia 25/12. Aberto dias 26 e 27/12(sábado e domingo) das 9h às 18h e dia 31/12 (quinta-feira) das 9h às 18h. Fechado dia 01/01. Aberto dias 02 e 03/01(sábado e domingo) das 9h às 18h.

MEMORIAL UCRANIANO (Parque Tingüi) – Aberto dia 24/12 das 9h às 18h. Fechado dia 25/12. Aberto dias 26 e 27/12 das 9h às 18h. Aberto dia 31/12 das 9h às 18h. Fechado dia 01/01. Aberto dias 02 e 03/01 das 9h às 18h.

TEATRO PAIOL (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho) – Fechado dia 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

TEATRO NOVELAS CURITIBANAS (Rua Carlos Cavalcanti, 1.222 – São Francisco) – Fechado de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

GIBITECA DE CURITIBA (Centro Cultural Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro) – Fechada de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

PALACETE WOLF (Praça Garibaldi, 7 – Setor Histórico – endereço que abriga a FEIRA DO POETA, a LIVRARIA DARIO VELLOZO e o TEATRO DO PIÁ) – Fechado de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

CENTRO DE CRIATIVIDADE DE CURITIBA (Rua Mateus Leme, 4.700 – Parque São Lourenço) – Fechado de 24 a 27/12 e de 31 a 03/01.

CASA DA LEITURA AUGUSTO STRESSER (Rua Mateus Leme, 4.700 – Parque São Lourenço) – Fechada de 24 a 27/12 e de 31 a 03/01.

CONSERVATÓRIO DE MPB DE CURITIBA (Rua Mateus Leme, 66 – Setor Histórico) – Fechado de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

TUC (Galeria Julio Moreira – Setor Histórico) – Fechado de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

SOLAR DOS GUIMARÃES (Rua Mateus Leme, 66 – Setor Histórico) – Fechado de 24 a 27/12 e de 31/12 a 03/01.

PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

De 1º a 7 de janeiro de 2010

Domingo, dia 3 de janeiro – Ingresso a R$1,00

CINEMATECA - Sala GroffRua Carlos Cavalcanti, nº 1.174 – fone (41) 3321-3252 (diariamente, das 9h às 12h e das 13h30 às 22h30 – sábados e domingos, das 14h30 às 22h30) www.fccdigital.com.br

NOEL - O POETA DA VILA (BR/2007). Duração 100’. Direção de Ricardo Van Steen, com Rafael Raposo, Camila Pitanga, Paulo César Pereio. A trajetória de Noel Rosa, um dos maiores compositores da história da MPB, que trocou a faculdade de Medicina pelo samba e pela boemia carioca, na década de 20. O compositor tornou-se ídolo do rádio, aos 19 anos, com o enorme sucesso alcançado pela canção Com Que Roupa. O filme acompanha não apenas a carreira musical de Noel, como também sua vida afetiva que, até morrer prematuramente de tuberculose, dividiu-se entre dois grandes amores: Lindaura, jovem operária com quem se casou, e Ceci, dançarina com quem manteve um caso tempestuoso. Classificação: 14 anos

Exibição em homenagem ao ano do centenário de nascimento de Noel Rosa.

Sessões às 16h e às 20h

Ingresso pago: R$5,00 (inteira)

R$2,50 (meia)

R$1,00 (aos domingos)



Atenção: dia 1º de janeiro não haverá sessões

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A TODOS OS NOSSOS LEITORES, AMIGOS E PARCEIROS

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FELIZ NATAL

Na Segunda (dia 28/12) voltaremos às nossas postagens diárias! Até lá !

LULUZINHA: TARDE DE DOMINGO

LULUZINHA: TARDE DE DOMINGO
16,5 cm × 24,0cm
104 págin
as PB em papel off-set 90g
História e Desenhos: Joh
n Stanley
Arte-final: Irving
Tripp

Continuando nossas dicas de lançamentos ideiais para serem lidos durante as férias, comentamos hoje mais um lançamento (o sétimo) do álbum da Luluzinha, original. Pode parecer exagero mas assim como Monteiro Lobato e seus livros deveriam ser leitura "obrigatória" nas escolas, Luluzinha deveria ser nas casas. A personagem criada por Marge é realmente um espelho da ingenuidade e da infância, com seus sonhos e devaneios, Luluzinha quando não sabe, inventa, quando não inventa procura descobrir com uma deliciosa curiosidade. Na minha infância era leitura imprescindível, muitas vezes mais importante que "camondongos disney" e despertava minha curiosidade pelo mundo, muito além de minha aldeia. Talvez por isso mesmo, ha anos meu avatar na rede seja sua simpática figura. Quem não conhece precisa realmente conhecer esse delicioso e autentico qudrinho infantil.(C.R.)

Combatente do crime. Defensora da justiça. Apaixonada por pirulitos. Essas são algumas das muitas facetas de Lulu “Luluzinha” Palhares, a esperta e atrevida heroína da coleção da DEVIR que reúne as histórias clássicas da personagem. Os contos antológicos criados por John Stanley e Irving Tripp acompanham Lulu e seus barulhentos amigos em aventuras que variam de situações aflitivas até momentos de pura afeição, cada uma mais hilariante do que a outra.

Na mente inventiva da Lulu, tudo é possível! Se um plano de seqüestro precisa ser frustrado, pode contar com nossa pequena heroína! Um grupo de meninos teimosos não deixa as meninas entrarem no clubinho? Lulu entra em cena! Você tem um garotinho petulante que precisa ser pajeado por alguém ainda mais precoce do que ele? Não esquente a cabeça: a Lulu dá conta do recado!

Aclamada pela crítica especializada mundial e considerada um dos maiores clássicos dos quadrinhos já publicados, Luluzinha é um tesouro para todas as idades, com histórias divertidas e arrojadas o bastante para resistir à passagem do tempo.

A CRÍTICA

Luluzinha era um dos meus gibis favoritos na minha infância. Simples o bastante para a garotada se divertir, porém adequadamente brilhante para arrancar gargalhadas dos adultos. É um dos quadrinhos mais subestimados da história. — Harvey Pekar (criador de Anti-Herói Americano)

Luluzinha não é apenas um clássico infantil. Ela é um clássico para todas as idades.
— Stan Sakai (criador de Usagi Yojimbo)

Essas pequenas pérolas são exemplos eternos de humor primoroso e incomparável timing cômico... Como Mindu
in (Peanuts) e Calvin e Haroldo (Calvin and Hobbes), elas criam todo um universo infantil repleto de clubinhos secretos, lanchonetes favoritas e ameaças fantásticas. — Publishers Weekly


A CRIAÇÃO

Foi criada em 1935 por Marjorie Henderson Buell, conhecida como Marge. A primeira aparição da personagem foi numa charge que mostra a menina em frente aos noivos jogando cascas de banana no corredor duma igreja durante uma cerimônia de casamento. Suas charges, inteiramente desenhadas por Marge eram publicadas no jornal The Saturday Evening Post até 1945. Durante este período também foram lançados alguns livros com brincadeiras e passatempos com a personagem e seu amigo Bolinha para o público infantil.

Em 45, foi lançada pela Dell Comics a sua própria revista em quadrinhos, com roteiros e desenhos de John Stanley. Após de algum tempo, Irving Tripp assume a parte artística, deixando Stanley apenas com os roteiros. Incialmente tentou-se manter os mesmos traços de Marge, mas com o tempo, ocasionou um visual mais simples, juntamente com o modo dócil e apaziguador.

Luluzinha já teve diversos desenhistas, pois há pelo menos quatros estilos. Na década de 70, os direitos de publicação dos personagens para as revistas são vendidos para a Western Publishing Company. A revista foi editada nos Estados Unidos até 1984 pelas editoras Gold Key e Whitman, ambas editaram também títulos em quadrinhos da Disney e dos personagens de Walter Lantz.


O PERSONAGEM

Luluzinha é uma menina muito esperta e teimosa, sua idade é entre 8 a 10 anos e gosta de aprontar várias peripécias, principalmente manter na linha seu amigo Bolinha e a turma do clube dos meninos. Lulu nas horas vagas inventa histórias de aventura enquanto toma conta do terrível Alvinho. Nas histórias sempre usa cabelos cacheados atrás e enrolados na frente, vestido e boina vermelhos, calção branco, e sapatos cor de caramelo.



Desenhos Animados

Foram produzidas algumas séries de desenhos animados com a personagem e sua turma. A primeira foi gravada entre 1943 a 1948, pelo Famous Studios - divisão de desenhos pertencente a Paramount Pictures para o cinema, baseada nas charges de Marge. A série, assim como outras produzidas pelo Famous foram vendidas em 1955 para UM&M TV Corporation, que distribuiu os curtas para a televisão. Entre os anos 50 e 60 foram produzidos dois curtas com a personagem para a série Noveltoon, também da Paramount. Neles, contava com algumas participações do Bolinha. Novos episódios foram produzidos com toda turma no Japão pela Nippon Animation entre 1976 e 1977 no formato Anime fazendo sucesso em alguns países da Europa e America Latina. Nos anos 70, o canal americano ABC exibiu uma série especial com as personagens. A última série de desenhos foi produzida de 1995 a 1997 com nome The Little Lulu Show, que foi gravada nos estúdios da Cinar (atual Cookie Jar), esta exibida nos Estados Unidos pelo canal HBO Family.

No Brasil

Luluzinha e Bolinha apareceram em território brasileiro pela primeira vez nas revistas em quadrinhos publicadas pela editora O Cruzeiro em 1955. As revistas fizeram grande sucesso e foram publicadas pela editora até 1972. A partir de 1973 passou a ser publicada pela Editora Abril, que lançou ao longo dos anos outros títulos com os personagens como: Almanaque da Luluzinha, As Viagens de Lulu e Bolinha, Lulu e Bolinha Especial, entre outros. No final dos anos 80, a Editora Rio Gráfica publicou um álbum de figurinhas com os personagens da turma. Já em 1989 a Abril lançou uma nova versão da revista, com novo grafismo e que circulou até 1994, ano que foi lançado As Melhores Histórias de Luluzinha e sua Turma, último título da série, que circulou até 1996.

Nos anos 2000 a Editora Devir relançou em livros as histórias em quadrinhos da personagem, originalmente produzidas em preto e branco. Os desenhos animados da turma foram inicialmente transmitidos na televisão brasileira pelo SBT nos anos 80 (série produzida no Japão). Desde a década de 2000, a Rede Globo vem exibindo eventualmente os curtas da série produzida no Canadá. A rede NGT, de São Paulo foi outra emissora que transmitiu os episódios dos anos 90 em sua programação até 2008. Além da Rede Record, nenhuma outra emissora brasileira exibiu os desenhos clássicos dos anos 40. A distribuidora Video Brinquedo, recentemente lançou uma série de DVDs avulsos ou em box com os episódios da turma. Em 2009 foi anunciada uma versão adolescente da Turma da Luluzinha, o nome da série é Luluzinha Teen e sua Turma.

QUEM É QUEM EM LULUZINHA

por Marquito Maia do Site da Devir

- Luluzinha (Lulu Moppet, a.k.a Little Lulu): é uma menina muito esperta, criativa e sensível que sempre combate o machismo dos meninos. Ela costuma anotar algumas das suas aventuras no seu diário (Lulu's Diary). Tem uma queda pelo Plínio.

- Bolinha (Tubby Tompkins): é um menino muito travesso. E também é o presidente do Clube dos Meninos (no qual “menina não entra”), é detetive nas horas vagas (quando assume a identidade de “O Aranha”) e gosta de criar invenções com seu laboratório de química.

- Carlinhos (Chubby): é o primo do Bolinha, que sempre apronta confusão. É idêntico ao primo, só que menor. Bolinha detesta suas visitas ocasionais.

- Aninha (Annie Inch): é a melhor amiga da Luluzinha e irmã do Carequinha.

- Carequinha (Iggy Inch): é o melhor amigo do Bolinha e membro do Clube dos Meninos.

- Alvinho (Alvin James): é um garotinho pentelho e mimado, vizinho da Luluzinha. Vira e mexe, Luluzinha toma conta dele e lhe conta histórias para moldar seu cárater.

- Alcéia (Ol' Witch Hazel) & Meméia (Little Itch): a bruxa mais velha e a bruxinha, respectivamente, que aparecem nas histórias que Luluzinha conta pro Alvinho.

- Pobre Menininha (Poor Little Girl): é o alter-ego da Luluzinha, que enfrenta Alcéia e Meméia. Surgiu nas primeiras HQs da Luluzinha.

- Plínio Raposo (Wilber Van Snobbe): é o menino rico da turma. Tem uma queda pela Glória.

- Glória (Gloria Darling): é a menina fresca da turma, apaixonada pelo Plínio.

- Juca (Willy Wilkins): amigo do Bolinha e membro do Clube dos Meninos.

- Turma da Zona Norte (The Westside Boys): os rivais do Bolinha e sua turma.

- Dona Marocas (Miss Feeny): é a professora da escola onde as crianças estudam. Ela tem um papagaio chamado Perci.

- Seu Miguel (Clarence McNabben): é o caça-gazeteiros da escola.

Assista aqui

Musica-Lulu (1947)



UM LANÇAMENTO




Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo

Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo abre em janeiro inscrições para edição 2010


A direção do Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo abre as inscrições de sua edição 2010 no dia 05/01. Cada jornalista pode registrar até três trabalhos publicados em veículos brasileiros no período de 01/01 a 31/12/09, com temas relativos a agronegócio. A premiação é dividida em cinco categorias: jornal, revista, fotojornalismo, televisão e internet. Os vencedores levarão um prêmio no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) por categoria.

A premiação tem como objetivo incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho dos jornalistas do Brasil que difundem, através da mídia, os temas relativos ao agronegócio brasileiro, observando aspectos relacionados à produção, desenvolvimento e tecnologia, questões que interferem direta ou indiretamente no desenvolvimento econômico.

O Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo é promovido desde 2001 pela Massey Ferguson, marca líder no mercado brasileiro de tratores há quase 50 anos consecutivos. Os produtos Massey Ferguson, produzidos nas três unidades do Rio Grande do Sul - Canoas (tratores), Santa Rosa (colheitadeiras) e Ibirubá (implementos) - são exportados para mais de 80 países.

Para mais informações sobre a inscrição clique aqui.

A MORTE DE UM CAIXEIRO-VIAJANTE

A MORTE DE UM CAIXEIRO-VIAJANTE
E OUTRAS 4 PEÇAS
de Arthur Miller



Escrita em 1949, A morte de um caixeiro-viajante subverte a clássica história da queda trágica do herói para contar a história de Willy Loman, um vendedor de sessenta e poucos anos que vê sua vida familiar e profissional sucumbir à revelia de sua ilusão de grandeza. Willy crê representar o típico herói do sonho americano, por mais que o relativo fracasso de sua vida deponha em contrário. A ambígua relação de dependência com o filho Biff, no qual projeta o sucesso que ele próprio gostaria de ter alcançado, é o principal conflito da trama. Em sua estreia em 1949, a peça teve 742 apresentações e garantiu a Miller um Pulitzer e um Tony, entre outras premiações.

As bruxas de Salém é baseada em eventos verídicos que ficaram conhecidos como os Julgamentos das Bruxas de Salém. No ano de 1692, em Massachusetts, cerca de 150 pessoas foram processadas por bruxaria, resultando em várias execuções. Escrita no início dos anos 1950, a peça é uma alegoria do macarthismo, perseguição anticomunista empreendida nos EUA nesse período, e da qual o Miller foi vítima, quando o interrogaram e condenaram por não denunciar os colegas comunistas. O próprio Miller adaptou a peça para o cinema em 1996, em produção estrelada por Daniel Day-Lewis e Winona Ryder.

As outras três peças incluídas nesse volume são menos conhecidas do público, mas igualmente brilhantes, ocupando posição importante na produção do dramaturgo.

Um homem de sorte foi escrita em 1940 e conta a história de David Beeves, um mecânico automotivo abençoado por uma incrível boa sorte. Trata-se de uma fábula sobre a tendência do homem em considerar-se marionete do destino em vez de agente de sua própria ruína ou fortuna.

Publicada em 1947, Todos eram meus filhos conta a história de Joe Keller, um típico pai de família que se vê responsável pela morte de pilotos americanos na Segunda Guerra - seu filho Larry incluído - depois de vender peças defeituosas ao exército. Levantando questões sobre responsabilidade social e a validade dos ideais americanos da época, a peça antecipa temas que seriam retomados em A morte de um caixeiro-viajante e foi um sucesso de público.

Um panorama visto da ponte, encenada pela primeira vez em 1955, gira ao redor de uma família de imigrantes italianos que vive num bairro sob a Ponte do Brooklyn, numa comunidade pautada pelos códigos sociais dos sicilianos. A espiral trágica do estivador Eddie Carbone tem início quando dois parentes de sua esposa chegam da Itália e um deles se envolve com sua afilhada Catherine.


O AUTOR

Arthur Asher Miller (Nova Iorque, 17 de Outubro de 1915 — Roxbury, 10 de Fevereiro de 2005) foi um dramaturgo norte-americano. Nasceu em Nova Iorque. Conhecido por ser o autor das peças Morte de um Caixeiro Viajante (Death of a Salesman) e de The Crucible (pt - As Bruxas de Salem; br - As Feiticeiras de Salem), e por se ter casado com Marilyn Monroe em 1956. Morreu de insuficiência cardíaca crónica, com 89 anos, em Roxbury, Connecticut.


Miller era filho de um casal de imigrantes judeus polacos: Isadore, um empresário têxtil, e Augusta, dona-de-casa. O casal teve ainda dois filhos, Kermit e Joan. A família vivia numa "penthouse", em Manhattan, com vista sobre Central Park até ao momento em que Isadore ficou arruinado com a Grande Depressão.

Em 1936, a sua primeira peça (que não foi "Todos os meus filhos", como é dito em diversas fontes), Honors at Dawn, com a qual ganhou o Prémio Hopwood, foi encenada na Universidade de Michigan. Dois anos mais tarde, graduou-se nesta mesma universidade em jornalismo. Em 1940, Miller casou-se com a sua namorada, desde o colégio, Mary Slattery. Tiveram dois filhos, Jane e Robert. Esteve isento do serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial devido a uma lesão que contraíra num jogo de futebol americano.

A sua peça, de 1949, Morte de um Caixeiro Viajante venceu o Prémio Pulitzer e três Prémios Tony, bem como o prémio do Círculo de Críticos de Teatro de Nova Iorque. Foi a primeira peça a conseguir os três simultaneamente. A sua peça seguinte, The Crucible ("As Bruxas de Salém" ou as "Feiticeiras de Salém", na versão brasileira), inaugurou-se na Broadway a 22 de Janeiro de 1953. Em 1956 divorciou-se. Em Junho do mesmo ano, comparece perante a House Un-American Activities Committee ("Comité parlamentar das actividades antiamericanas"), depois de ter sido denunciado por Elia Kazan como tendo participado em reuniões do Partido Comunista. No final desse mesmo mês (29 de Junho), casa-se com Marilyn Monroe, que tinha conhecido oito anos antes, apresentado, exatamente, por Kazan.

A 31 de Maio de 1957, Miller é considerado culpado de desobediência ao Congresso por recusar-se a revelar os nomes dos membros de um círculo literário suspeito de pertencer ao Partido Comunista. A sua condenação foi anulada pelo Tribunal Federal de Apelação (U.S. Court of Appeals) a 8 de Agosto de 1958. No mesmo ano publica as suas peças na colectânea Collected Plays.

Divorcia-se de Marilyn a 24 de Janeiro de 1961. Casa-se, um ano mais tarde, com Inge Morath, a 17 de Fevereiro de 1962. Conheceram-se enquanto os fotógrafos da agência Magnum documentavam a realização do filme The Misfits ("Os Inadaptados" ou "Os Desajustados", na versão brasileira). Tiveram duas crianças, Rebecca e Daniel. De acordo com o biógrafo Martin Gottfried, Daniel nasceu a 1962 com Síndroma de Down. Miller pôs o filho à guarda de uma instituição em Roxbury, Connecticut, e nunca o visitou (ainda que a sua mulher o fizesse). Miller não fala de Daniel na sua autobiografia Timebends, de 1987.

Em 1985, Miller visitou a Turquia e foi homenageado na Embaixada Americana. Depois de o seu companheiro de viagem Harold Pinter ter sido expulso do país por discutir a tortura, Miller deixou o país em solidariedade para com o colega.

Inge Morath morreu a 30 de Janeiro de 2002. A 1 de Maio do mesmo ano, Miller venceu o prémio espanhol Príncipe Astúrias de Letras por ser, segundo os atribuidores do prémio "o mestre indiscutível do drama moderno". Entre os premiados anteriores encontravam-se, por exemplo, Doris Lessing, Günter Grass e Carlos Fuentes.

Em Dezembro de 2004, com 89 anos, anunciou que pretendia casar com uma artista de trinta e quatro anos chamada Agnes Barley com quem vivia desde 2002 na sua quinta em Roxbury. A 10 de Fevereiro de 2005, Arthur Miller morre em casa de insuficiência cardíaca crónica (é também referido, nalgumas fontes, que sofria de cancro, tendo o seu estado de saúde piorado devido a uma pneumonia).

Bibliografia

Peças de teatro

  • Honors at Dawn (1936)
  • The Man Who Had All the Luck (1944)
  • All My Sons - (1947)
  • Death of a Salesman - (1949)
  • The Crucible (1953)
  • A Memory of Two Mondays (1955)
  • A View from the Bridge (1955)
  • After the Fall (1964)
  • Incident at Vichy (1965)
  • The Price (1968)
  • The Creation of the World and Other Business (1972)
  • The Archbishop's Ceiling (1977)
  • The American Clock (1981)
  • Elegy For a Lady (1982)
  • Some Kind of Love Story (1982)
  • Danger: Memory!: Two Plays (I Can't Remember Anything e Clara) (1986)
  • The Ride Down Mt. Morgan (1991)
  • The Last Yankee (1993)
  • Broken Glass (1994)
  • Mr. Peters' Connections (1998)
  • Resurrection Blues (2004)
  • Finishing the Picture (2004)

Roteiros cinematográficos

  • The Misfits (IMDB) (1961)
  • An Enemy of the People (IMDB – adaptação da peça de Henrik Ibsen) (1966)
  • Playing for Time (IMDB -- for TV) (1980)
  • Everybody Wins (IMDB) (1989)

Outras obras

  • (1945) Focus
  • Situation Hopeless (but Not Serious)
  • The Ryan Interview
  • The Golden Years
  • Fame
  • The Reason Why
  • Homely Girl, a Life: And Other Stories
  • The Theater Essays of Arthur Miller
  • Timebends: A Life

A PEÇA


Death of a Salesman Warren Mitchell as Willy


UM LANÇAMENTO





Piso do professor poderá ficar abaixo do mínimo

Piso do professor poderá ficar abaixo do salário mínimo em 2010

Cerca de 1,2 milhões de professores da educação básica de rede pública com jornada semanal de 20 horas receberão menos que um salário mínimo em janeiro de 2010, caso o Senado aprove o projeto do governo federal que muda o cálculo de reajuste do piso salarial nacional da categoria.

O projeto, já aprovado pela Câmara no último dia 16 de dezembro, determina o uso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o reajuste em janeiro de cada ano, ao invés da correção com base no crescimento do valor mínimo por aluno estabelecido no Fundeb, como manda a lei do piso hoje.

Segundo cálculos do especialista em financiamento educacional e ex-presidente do Inep, Luiz Araújo, se o piso for reajustado pelo INPC, um professor com jornada de 20 horas semanais ganhará R$ 495,00 em janeiro, um aumento de 4,3%. Já o salário mínimo será elevado para R$ 510,00 em janeiro, um reajuste de quase 9%, de acordo com Projeto de Lei Orçamentária Anual, que deve ser aprovado esta semana pelo Congresso. Pela lei atual do piso, o percentual de correção deve ser de 18,2%, o que corresponderá a um piso de R$ 561,00 para uma jornada de 20 horas semanais.

Criada em julho de 2008, a lei do piso estabeleceu um valor de R$ 950,00 para uma jornada de 40 horas. De acordo com dados do Ministério da Educação, o Brasil tinha em 2007, 1,8 milhões de professores na educação básica na rede pública. Destes, 1,2 milhões trabalham em um turno de 20 horas semanas, 570 mil tem jornada de 40 horas e outros 112 mil trabalham em três turnos. "Como regra, o professor inicia a sua carreira na jornada de 20 horas, em muitas prefeituras só existe essa jornada, mas o valor do piso foi calculado na jornada de 40 horas e a lei manda fazer uma regra de três pra alcançar o valor de sua respectiva jornada", afirma Araujo, que é assessor do senador José Nery (PSOL-PA).

A Agência Câmara informa que o governo decidiu mudar a lei do piso para evitar um "aumento contínuo" dos gastos com pagamentos aos professores. Isso permitiria que o dinheiro do Fundeb fosse usado para outros investimentos, como construção de escolas, compra de material de ensino e universalização da informática. Ao usar o INPC, o governo federal pretende desvincular a correção do crescimento do número de matrículas e da própria elevação do número de profissionais que ganharão o piso da categoria.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) divulgou uma nota contra a aprovação "na surdina e em caráter urgentíssimo" do projeto de lei que "congela o valor real do piso". O sindicato nacional destaca que embora o projeto tramite na Casa desde 2008, "nenhuma articulação do governo e do parlamento havia sido tomada na perspectiva de aprovar a matéria neste fim de ano". A entidade reclama ser "inexplicável" que não tenha "sido chamada para debater o assunto".

A CNTE defende a permanência do índice com base no Fundeb "pelo menos por alguns anos, a fim de compensar a discrepância do valor original". Para a confederação, a proposta aprovada na Câmara "impõe forte restrição à valorização" do piso porque "prevê somente a recomposição da inflação, desconsiderando qualquer aumento real" e também porque "vincula a recomposição inflacionária a um dos menores índices de reajuste de preços do mercado".

A CNTE esclarece também que tem orientado os sindicatos a reformularem os planos de carreira da categoria sob orientação da lei do piso, que fixou o prazo até 31 de dezembro de 2009 para adequação dos planos.

Para o professor Luiz Araújo a "correção do piso salarial está perfeitamente normatizada" na lei, mas o problema surgiu após o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a ação direta de inconstitucionalidade impetrada por alguns governadores contra a lei do piso. "O STF bagunçou o coreto", disse.

Segundo ele, o Supremo afirmou que a lei está em vigor, mas suspendeu alguns artigos e reinterpretou outros. "O STF disse que os efeitos da lei seriam apenas a partir de 2009, mas não disse claramente se o valor do piso deveria ter sido reajustado no dia 1° de janeiro de 2009, pois o seu valor era do inicio de 2008", afirma.

Na opinião de Araújo, a lei do piso deve ser cumprida enquanto se discute uma alternativa intermediária. "O valor inicial do piso é muito baixo, por isso reajustes acima da inflação aproximariam o piso de um patamar que valorizasse o magistério", afirma. Ele reconhece que o seu "valor impacta as finanças municipais e há uma grita geral de que reajustes muito acima da inflação tornam os planos de carreira impraticáveis".

Ele lembra que, pela lei do Fundeb, obrigatoriamente cada Estado ou Município deve aplicar no mínimo 60% dos recursos do fundo com pagamento de profissionais do magistério. Nesta conta entram o 13° salário, um terço de férias e os encargos com a previdência social. "Na maior parte dos Estados e Municípios este gasto é um pouco maior do que 60%", afirma.

Araújo defende como "solução apropriada" uma regra pela qual o índice de reajuste seria a inflação mais um fator de valorização. "A proposta de apenas corrigir pela inflação levará a piso em 20 horas abaixo do salário mínimo”, disse.